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“Lei pretendia dar mais poder aos profissionais de saúde do que admitimos dar a um juiz”, diz presidente do CDS

Para Francisco Rodrigues dos Santos o assunto da eutanásia é uma matéria que “divide os portugueses, acarreta uma grande responsabilidade social” e dá mais poder do que o devido aos médicos
15 Março 2021, 19h40

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos congratulou-se, esta segunda-feira, pelo chumbo da lei da eutanásia pelo Tribunal Constitucional e garantiu que a proposta “pretendia dar mais podes aos profissionais de saúde do que admitimos a um juiz”.

Para Francisco Rodrigues dos Santos o assunto da eutanásia é uma matéria que “divide os portugueses, acarreta uma grande responsabilidade social” e dá mais poder do que o devido aos médicos. “O CDS sempre defendeu que esta lei pretendia dar mais poder aos profissionais de saúde do que admitimos dar a um juiz, transformando os profissionais de Saúde em juízes da morte e juízes da vida”, apontou Francisco Rodrigues dos Santos.

Os comentários do presidente centrista surgem depois de o Tribunal Constitucional chumbar a lei da eutanásia e pedir que a antecipação da morte medicamente assistida decorra tenha condições claras precisas, antecipáveis e controláveis.

“Os conceitos indeterminados desta lei seriam uma verdadeira rampa deslizante como de resto nos mostram os exemplos de outros países que disponibilizaram a eutanásia que permitem a morte de crianças e de pessoas que sofrem de depressão ou que estão infelizes e descontentes”, considerou Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder do CDS defende que existem alternativas “ao contrário do que esta lei impunha, há uma terceiro opção que é cuidar de quem está doente e esse sim é o combate do CDS nos dias de hoje”. Francisco Rodrigues dos Santos completou o seu discurso ao expor que o CDS pretende “um estado humanista que cuide, que trate e que conforte e não quer um estado que tenha o poder de matar por absoluta incapacidade de proteger a vida”.

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