Após, esta terça-feira, ter sido avançado um novo ataque informático provocado por uma nova versão do vírus WannaCry, denominada de Petya, segundo um especialista informático da Universidade de Surrey, no início da tarde foram registadas denúncias de outros vários países europeus vítimas do mesmo ciberataque.
Para o especialista Alan Woodward, o vírus desta terça-feira “parece ser uma variante do que surgiu no ano passado”, cita a Lusa.
A Petrolífera russa Rosneft afirmou também ter sofrido um ataque que infetou os servidores da empresa. Conforme cita a Reuters, a empresa de segurança Group-IB, sediada em Moscovo, esclareceu o que o ataque informático parecer ser coordenado e visa atingir, especialmente, computadores nestes dois países.
A massive hacker attack has hit the servers of the Company. We hope it has no relation to the ongoing court procedures.
— Rosneft (@RosneftEN) June 27, 2017
Outra das empresas a reforçar essa informação foi a Maersk, empresa dinamarquesa que opera nos setores do transporte e energia, sediada em Copenhaga, afirmando ter sido alvo de um ataque de informática. “Podemos confirmar que as falhas são causadas por um ciberataque”, referiu a porta-voz da empresa, citada pela agência noticiosa.
UPDATE 15:00 CEST pic.twitter.com/L5pBYvNQd3
— Maersk (@Maersk) June 27, 2017
“O importante agora é ver como se propaga o vírus, para avaliar a sua dimensão”, considerou, na Argentina, o diretor da IOActive Tecnologia, César Cerrudo, citado pelo El País. O diretor crê, no entanto, que após o ataque de maio, o mundo está preparado para responder a um ataque semelhante.
Também a britânica WPP, a maior agência de publicidade a nível mundial, confirmou à Reuters ser mais uma vítima deste ataque informático.
IT systems in several WPP companies have been affected by a suspected cyber attack. We are taking appropriate measures & will update asap.
— WPP (@WPP) June 27, 2017
Conforme avançou o Observador, aos colaboradores de algumas agências portuguesas do grupo WPP foi ordenado que desligassem computadores e dados móveis dos smartphones.
Espanha e França também afirmam terem sido alvo do ataque informático, tendo, no país espanhol, sido atingidas duas empresas: a Mondelez, empresa de alimentação, e a empresa de advogados DLA Piper.
Por sua vez, a empresa francesa de materiais de construção, St Gobain, confirmou a existência de problemas no sistema informático. A agência governamental suiça afirma que, além da Ucrânia, a Rússia, o Reino Unido e a Índia são os países mais afetados.
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