O grupo Impresa quer reduzir o número de revistas que detém, para focar-se na televisão e no negócio digital, anunciou hoje a empresa, em comunicado.
Esta decisão consta do “Plano Estratégico elaborado para o triénio 2017-2019”, que prevê um “reposicionamento estratégico” da atividade da Impresa, que implicará “uma redução da sua exposição ao setor das revistas e um enfoque primordialmente nas componentes do audiovisual e do digital”.
Assim, a Impresa diz que “iniciou um processo formal de avaliação do seu portefólio e respetivos títulos, que poderá implicar a alienação de ativos. A prioridade passa por continuar a melhorar a situação financeira do Grupo, assegurando a sua sustentabilidade económica, e logo a sua independência editorial”, escreve o comunicado.
Há vários interessados em adquirir a revista Visão em conversas com a Impresa, não só com a administração mas também com a direção liderada por Mafalda Anjos e Rui Tavares Guedes, segundo disse fonte próxima do processo ao Jornal Económico. A mesma fonte refere que a Visão tem uma projeção de EBITDA positivo em 2017 e que está com vendas em banca acima do orçamentado e acima do ano anterior.
O Público noticiou hoje que a dona da SIC poderia vir a encerrar as várias publicações, sendo que a continuidade do semanário Expresso não está em causa.
O grupo detém publicações como as revistas Visão, Caras, Activa, Exame, Exame Informática, Telenovelas e TV Mais.
“A Impresa continuará a acompanhar com atenção e dinamismo a evolução do mercado, de modo a detectar e antecipar o surgimento de condições que favoreçam a estratégia do grupo”, afirmou a empresa, citada pelo Público.
[notícia atualizada às 18h17]
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