À margem de uma sessão de contacto de empresas, promovida pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), na sua sede em Lisboa, o novo embaixador avançou à Lusa que “Portugal não é um país conhecido na Rússia porque sempre foi um mercado considerado longínquo. Acho que o investidor e o empresário português olha para aquele mercado como mercado desconhecido e incerto, também devido à língua, ao clima e às circunstâncias”
“Temos de trabalhar na promoção e na questão da facilitação dos negócios, de forma a promover investimento de longa duração”, defendeu o embaixador, acrescentando que se Portugal não o fizer, ficará atrás dos países espanhol e italiano, entre outros, que já marcaram uma presença forte no país do leste europeu.
O responsável frisou que o atual contexto favorece o investimento português, tanto pelos voos diários da companhia TAP entre Lisboa e Moscovo, como pelo aumento da projeção de Portugal, após vencer o campeonato europeu de futebol, UEFA 2016, a Eurovisão, este ano, e ainda pela possível comparência no campeonato do mundo de futebol, Copa do mundo FIFA, no próximo ano. “As empresas devem aproveitar o contexto para se promoverem”, salientou.
Questões relacionadas com a entrada no mercado russo, como a burocracia e o estabelecimento de parcerias com empresas russas foram faladas por responsáveis de empresas no setor do vinho, da saúde e das conservas, que marcaram presença na sessão, ao que o embaixador afirmou que irá ajudar na parte burocrática e sugeriu criar uma coligação com as empresas portuguesas interessadas em investir no país russo, para “atenuar os custos de contexto”.
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