Considerado ilegal pela justiça espanhola, a polícia regional da Catalunha, os Mossos d’Esquadra, receberam ordens para não usar a força na operação de fecho dos locais de votação, mas uma indicação expressa de fecho de todos estes locais até às 06:00 de domingo (5:00 em Lisboa), três horas antes da hora prevista para o início da votação.
Segundo avança a Lusa, Enric Millo, o delegado do Governo na Catalunha, informou que as autoridades policiais detetaram a presença de pais e alunos em 163 escolas. Os pais e alunos estavam a ocupar os locais, realizando atividades extracurriculares, numa tentativa de manter os espaços abertos até ao dia da consulta.
Millo afirmou ainda que qualquer pessoa ainda nas escolas após as 6:00 da manhã de domingo deverá “ser retirada”, em cumprimento com a ordem judicial do Tribunal Superior da Catalunha. No entanto, o delegado do governo espanhol disse que não estão a prever problemas de maior.
O delegado do Governo na Catalunha reafirmou também que a infraestrutura tecnológica para a votação e contagem de votos foi desmantelada, o que torna “absolutamente impossível” a realização do referendo.
Os responsáveis regionais da Catalunha garantiram por outro lado, que se realizará uma consulta popular pela independência na região no domingo, apesar de o Tribunal Constitucional espanhol ter considerado ilegal um referendo sobre esta matéria, nos termos propostos.
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