O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou esta quarta-feira, após uma visita ao hospital universitário onde estão internadas várias pessoas baleadas no massacre ocorrido na noite de domingo em Las Vegas, falar sobre o tema da venda de armas de fogo no país.
Questionado sobre medidas para controlar o uso de armas, Trump respondeu: “Não vamos falar sobre isso hoje”.
Adiantou, no entanto, que “no próximos meses, vamos ter todos de lidar com o terror que aconteceu esta semana, mas vamos fazer isso todos juntos, tolerar a dor juntos a assim vamos ultrapassar isso juntos, como americanos”.
“Quero destacar o trabalho dos profissionais que cuidaram das vítimas. Fizeram um trabalho indescritível”, referiu. “Estive com vítimas terrivelmente feridas. O que vi aqui é um tributo incrível ao profissionalismo de todas as pessoas. É incrível a valentia da polícia e de todas as pessoas que ajudaram os feridos. faz nos sentir orgulho”.
O presidente acrescentou que ficou feliz ao saber que a maioria das pessoas que está no hospital receberá alta nas próximas horas, dias ou semanas.
Trump considerou “excepcional” o trabalho da polícia de Las Vegas e da equipa da intervenção que tomou de assalto o quarto do hotel Mandalay Bay usado pelo atirador Stephen Paddock . “Ele foi localizado em 11 minutos. Fizeram um trabalho fantástico e salvaram muitas vidas”, sublinhou.
O republicano recusou falar sobre leis para controlar a venda de armas, apesar de ter reconhecido a bordo do Air Force One que esse debate “talvez” seja aberto a certa altura.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump recebeu o apoio do National Rifle Association, grupo que investe milhões de dólares para proteger a Segunda Emenda da Constituição, que garante aos cidadão americanos o direito de possuir armas.
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