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Amazon quer vender medicamentos e o setor farmacêutico ‘treme’

A Amazon irá revelar no final deste mês se vai expandir a sua oferta de vendas online e entrar no lucrativo mercado de medicamentos prescritos. Para já, o setor parece temer esta entrada.
Noah Berger / Reuters
2 Novembro 2017, 15h33

O interesse do império de Jeff Bezos pelo mercado farmacêutico é real. A Amazon já começou a recrutar especialistas do setor para atacar o negócio dos fármacos, que apenas nos Estados Unidos movimenta 465 mil milhões de dólares (424 mil milhões de euros), dos quais 106 mil milhões resultam da venda à distância, de acordo com um relatório da Morgan Stanley.

A possibilidade da entrada da Amazon no mercado farmacêutico, avançada pela CNBC no início de outubro, seria limitada aos Estados Unidos, onde a venda de medicamentos prescritos à distância é permitida, ao contrário de outros países que restringe a venda de medicamentos sem receita apenas a farmácias autorizadas.

A multinacional pode aumentar sua receita em 20%, se realmente conseguir entrar no mercado farmacêutico dos EUA. A decisão final tomada pelo gigante da distribuição certamente transformará esta indústria e obrigará a uma adaptação a em termos de ligações a laboratórios, cadeias de distribuição e farmácias.

A Amazon limita-se a posicionar-se como um parceiro de logística, que distribui os produtos da farmácia que são oferecidos no site da multinacional. Os clientes da Amazon que contratem o serviço premium, “Prime Now”, podem receber as suas encomendas farmacêuticas em casa através desta parceria da Amazon com cadeias de farmácias.

 

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