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Grupo RAR regista 23 milhões de euros de lucro em 2020

O grupo destaca a boa performance do RAR Açúcar, que conseguiu continuar a “consolidar a sua posição de destaque no mercado ibérico”, enquanto os principais negócios mantiveram a sua posição de liderança em termos de volume.
7 Junho 2021, 19h02

O grupo RAR fechou 2020 com um volume de negócios de 732 milhões de euros, o que resultou num lucro antes de impostos, amortizações, depreciações e juros (EBITDA) de 71 milhões de euros. Este valor, que consta no relatório de contas da empresa divulgado esta terça-feira, constitui um aumento de 18,6% em relação ao verificado ao ano passado. Em termos de resultado líquido, este ascendeu a 23 de milhões de euros.

“Num ano atípico como 2020, enfrentaram-se condições verdadeiramente excecionais, com a pandemia a afetar as economias, os negócios e as pessoas de uma forma bastante assimétrica” refere Nuno Macedo Silva, presidente do grupo RAR, na nota que acompanha a divulgação dos resultados.

“Pelas características do nosso portefólio de negócios, mas também devido à qualidade e empenho dos nossos gestores e colaboradores, o impacto foi bastante moderado, embora modelado pelas fortes mudanças que se operaram nas formas de consumo. Entrámos em 2021 ainda condicionados pelos efeitos da pandemia, apelando, naturalmente, a uma posição de prudência nos negócios”, acrescenta.

A nota sublinha a evolução favorável do RAR Açúcar, que conseguiu um exercício “francamente positivo” ao “consolidar a sua posição de destaque no mercado ibérico”, pode-se ler na nota que acompanha a divulgação dos resultados. Este negócio rondou os 70 milhões de euros de volume, resultando num EBITDA acima dos 5 milhões.

A comunicação detalha que a Colep manteve-se como a principal fonte de receitas, ao registar um volume de negócios de 357 milhões de euros e um EBITDA de 46,6 milhões. No entanto, este segundo indicador reporta-se ao cenário excluindo operações de reestruturação.

De seguida, a Vitacress apresentou o segundo maior volume de negócios, com 156 milhões de euros, dos quais resultaram 19 milhões de EBITDA. Segue-se a Acembex, a operadora logística agroalimentar, com 146 milhões de euros de receitas e um EBITDA de 547 mil euros.

O grupo destaca ainda a redução continuada da dívida financeira que permitiu esta prestação em cenário de fortes contrações e restrições à atividade económica, com o rácio da dívida a situar-se abaixo das 2,7 vezes do EBITDA, o que atesta a saúde e robustez das contas do RAR.

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