Desemprego volta a recuar e fixa-se 6,6% em julho

A taxa de desemprego foi de 6,6%, em julho, de acordo com uma estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta terça-feira. A taxa recuou 0,2 pontos percentuais face ao mês de junho e quebrou 1,5 pontos percentuais face a julho de 2020.

Depois de ter recuado 0,2 pontos percentuais, para 6,8%, em junho, a taxa de desemprego voltou a cair em julho. “A taxa de desemprego situou-se em 6,6%, menos 0,2 pontos percentuais que no mês precedente, menos 0,4 pontos percentuais que três meses antes e menos 1,5 pontos percentuais que em julho de 2020”, aponta o gabinete de estatística nacional.

O INE estima que a população desempregada ascendia a 341 mil pessoas, no final de julho, menos 3,3% face a junho e menos 15,7% face ao período homólogo do ano passado.

Por oposição, a população empregada aumentou 0,8%, para 4,842 milhões de pessoas, em julho. Trata-se de um crescimento de 5,2% face a julho de 2020.

“A taxa de emprego situou-se em 63,1%, tendo aumentado 0,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior [junho], 1,7 pontos percentuais relativamente a abril de 2021 [três meses antes] e 3 pontos percentuais por comparação com um ano antes”, lê-se. Ou seja, havia mais 39,5 mil pessoas empregadas no final de julho do que em junho e mais 238,2 mil pessoas empregadas do que há um ano.

O gabinete de estatística nacional refere, ainda, que a taxa de subutilização do trabalho — agrega a população desempregada, o subemprego de trabalhadores a tempo parcial, os inativos à procura de emprego, mas não disponíveis e os inativos disponíveis, mas que não procuram emprego — fixou-se em 12,5%, menos 0,3 pontos percentuais face a junho e menos 3,2 pontos na comparação com o período homólogo do ano passado.

A população ativa em julho foi estimada em 5,183 milhões de pessoas, mais 0,5% (ou 27,9 mil pessoas) do que no mês anterior e mais 3,5% (ou 174,5 mil pessoas) do que em julho de 2020. A taxa de atividade situou-se em 67,5%.

Já a população inativa em julho foi calculada em 2,495 milhões de pessoas, menos 1% face ao mês anterior e menos 6% na variação homóloga. A taxa de inatividade fixou-se em 32,5%.