Do passado para o futuro, com desvios pelo presente, conversámos com quem trata por “tu” o tempo longo da Arqueologia. Thierry Aubry, diretor científico da Fundação Côa Parque não esconde a força motriz do seu ânimo e motivação: o imenso potencial do Vale do Côa. O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) assinalou em agosto o seu 25.º aniversário.
O simbolismo é, por si só, enorme. 25 anos sobre uma enorme polémica, um movimento social, uma decisão política arrojada. Fixada no papel pelo primeiro governo de António Guterres a 10 de agosto de 1996. 25 anos depois, fez-se novamente história, quando se juntaram duas “peças”, com uma luz perfeita. Quis o acaso que as últimas rochas observadas no dia 10 de agosto de 2021 revelassem um novo animal e método de gravação.
O PAVC possui mais de mil rochas com manifestações rupestres, identificadas em mais de 80 sítios distintos, predominando as gravuras paleolíticas, executadas há cerca de 30.000 anos. A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e, em 1998, como Património da Humanidade, pela UNESCO.
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