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Sete ativistas de Hong Kong condenados a penas entre seis meses e um ano de prisão

Na altura de aplicar as sentenças, o juiz alegou que os acusados tinham consciência de que o protesto se tornaria violento.
16 Outubro 2021, 12h10

Sete conhecidos ativistas e políticos de Hong Kong foram condenados a penas entre seis meses e um ano de prisão por terem participado numa manifestação a 1 de julho de 2020, noticiou a radiotelevisão pública de Hong Kong (RTHK).

Segundo a mesma fonte, os condenados são os ex-deputados Wu Chi-wai, Leung “Pelolargo” Kwok-hung e Chu Hoi-dick, ex-conselheiros do distrito Chui Chi-Kin, Tsang Kin-shing, um dos líderes da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH), Figo Chan, e o ex-membro da Liga dos Social-Democratas (LSD) Tang Sai-lai.

Todos se haviam declarado culpados de terem organizado, participado ou incitado à participação na manifestação de 1 de julho de 2020, convocada pela FCDH para assinalar o aniversário do retrocesso de Hong Kong à soberania chinesa que não fora viabilizada pelas autoridades por questões relacionadas com a pandemia da Covid-19.

Chan foi condenado a doze meses de prisão, Tsang e Wu a dez meses, e os restantes a seis meses.

Chan, Chu y Leung encontram-se a cumprir pena em estabelecimentos prisionais em Hong Kong após terem sido condenados noutros processos.

Na altura de aplicar as sentenças, o juiz alegou que os acusados tinham consciência de que o protesto se tornaria violento.

As manifestações antigovernamentais em massa registadas nas ruas de Hong Kong no segundo semestre de 2019 resultaram em confrontos violentos entre alguns manifestantes radicais e as forças de segurança.

Outro dos acusados no mesmo processo, Lancelot Chan, não se declarou culpado por ter incitado à participação na manifestação, pelo que o seu processo judicial foi adiado para junho de 2022.

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