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Covid-19: OMS quer melhor distribuição de vacinas para evitar mutações perigosas

O surgimento da variante Ómicron do coronavírus “prova que temos que acelerar a igualdade da distribuição de vacinas o mais rápido possível e proteger os mais vulneráveis em todos países”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta oficial no ‘Twitter’.
Organização Mundial de Saúde
27 Novembro 2021, 16h42

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje para a necessidade de uma melhor distribuição das vacinas para evitar mutações perigosas, como a variante Ómicron, detetada na África do Sul, onde a taxa de vacinação é de apenas 25%.

O surgimento da variante Ómicron do coronavírus “prova que temos que acelerar a igualdade da distribuição de vacinas o mais rápido possível e proteger os mais vulneráveis em todos países”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sua conta oficial no ‘Twitter’.

Classificada como uma “variante de preocupação” pela OMS na sexta-feira, que exige um acompanhamento especial na sua evolução, a Ómicron “recorda que quanto maior a desigualdade na distribuição das vacinas maior a oportunidade de o vírus ser transmitido, e com isso mudar a sua estrutura”, sublinhou.

Já o diretor executivo (CEO) da ‘GAVI Vaccine Alliance’, Seth Berkley, referiu, em comunicado, que apesar de ainda existir pouco conhecimento sobre a Ómicron, “o que sabemos é que, embora grandes partes da população mundial não sejam vacinadas, as variantes continuarão a aparecer e a pandemia continuará”.

“Só impediremos o surgimento de novas variantes se formos capazes de proteger toda a população mundial, não apenas os países mais prósperos”, concluiu.

A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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