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Bloom, a nova aplicação para a saúde pélvica das mulheres

A tecnológica portuguesa Sword Health criou uma nova solução digital para ajudar a resolver patologias de cariz sexual, intestinal, de bexiga e dor pélvica das mulheres, sobretudo durante a gravidez, o pós-parto e a menopausa.
8 Março 2022, 15h36

“Sofri muitos anos com dor pélvica e é agora uma honra liderar esta solução que vai ajudar milhares de mulheres em todo o mundo. Tal como eu, muitas mulheres simplesmente não sabem que existem soluções que podem ajudar a viver sem dor ou desconforto”. É assim que Marta Cardeano, chefe de equipa na tecnológica Sword Health apresenta a rapa de lançamento da plataforma digital Bloom, a nova joia da coroa do unicórnio do Porto.

A startup portuguesa está a investir na resolução de problemas de saúde pélvica (patologias de cariz sexual, intestinal, de bexiga e dor pélvica) para que as mulheres, sobretudo durante a gravidez, o pós-parto e a menopausa, possam fazer tratamentos médicos na comodidade das suas casas, através do digital.

Segundo a Sword Health, que está a comercializar esta solução tecnológica, a Bloom é capaz de resolver disparidades na saúde física das mulheres, através da tecnologia, utilizando um programa de exercícios personalizado baseado nas necessidades de cada mulher, o que é particularmente importante quando, por exemplo, nos Estados Unidos, uma em cada quatro mulheres sofre de patologia pélvica.

“A saúde física das mulheres tem sido um problema negligenciado nos cuidados de saúde há vários anos. Neste momento, uma em cada quatro mulheres sofre de distúrbios pélvicos, sem ter acesso a uma solução que é tanto clinicamente eficaz como conveniente. É por isso que decidimos criar a Bloom, porque acreditamos que todas as mulheres devem ter acesso aos melhores cuidados e não sofrer em silêncio”, explica o fundador e CEO da Sword Health.

“Depois de desenvolver o novo standard de referência em cuidados para patologias músculo-esqueléticas, a Bloom é o nosso próximo passo para cumprir a nossa missão de libertar dois mil milhões de pessoas da dor”, realça Virgílio Bento, em comunicado enviado esta terça-feira – Dia Internacional da Mulher – aos meios de comunicação social.

Com funciona a Bloom?

  • A Bloom, que passa a ter Marta Cardeano como diretora geral, pretende melhorar a função do interior pélvico e para ajudar a reduzir a dor crónica e, eventualmente, reduzir a necessidade de analgésicos ou opções invasivas recomendadas de forma prematura, como a cirurgia.
  • Quando uma paciente inicia a sua experiência com a Bloom, será acompanhada por um especialista em saúde pélvica através de um programa de exercícios personalizado baseado nas suas necessidades
  • O programa inicia-se com um sensor pélvico que rastreia e mede a pressão, resistência e precisão da cavidade pélvica
  • O sensor Bloom conecta-se à aplicação, permitindo que as pacientes recebam feedback em tempo real durante a realização dos seus exercícios
  • A aplicação conta com recursos educativos a nível clínico e de terapia cognitiva comportamental para apoiar cada paciente a navegar nas suas condições.
  • Após cada sessão, os resultados são automaticamente disponibilizados no Portal Bloom, onde o especialista os analisá-los e faz as alterações necessárias para garantir que as pacientes estão sempre a progredir no percurso
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