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Convenção Chega. Partido quer “reconhecimento dos portugueses” e garante que veio para “mudar história do país”

Nesta nova legislatura o partido terá “uma enormíssima responsabilidade, porque o que os nossos eleitores ambicionam é poder contar connosco sobretudo nos momentos mais difíceis”, explicou ao JE a vice-presidente do Chega.
11 Março 2022, 17h50

O Chega realiza este fim de semana, este sábado, uma convenção autárquica em Lisboa onde vai reunir vários membros do partido e o Jornal Económico falou com a vice-presidente do partido, Marta Trindade, que destacou como prioridade para as atuais legislaturas autárquicas  “o reconhecimento dos portugueses” de que o partido está “aqui para mudar a história deste país”.

Quanto questionada pelo JE sobre expectativas do partido para as atuais legislaturas autárquicas, Marta Trindade começou por sublinhar que “o CHEGA concorreu às eleições autárquicas pela primeira vez e posicionou-se como quarto maior partido autárquico português. Fomos a votos sem coligações e apresentámo-nos sozinhos a 220 municípios”.

“Mesmo os mais críticos tiveram que reconhecer que foi histórico o que fizemos e a implantação que conseguimos”, sublinhou a vice-presidente do Chega.

Quanto às expectativas para as atuais legislaturas autárquicas, Marta Trindade garantiu que o partido espera “ter o reconhecimento dos portugueses de que estamos aqui para mudar a história deste país”.

“Temos, nas nossas mãos, uma enormíssima responsabilidade, porque o que os nossos eleitores ambicionam é poder contar connosco sobretudo nos momentos mais difíceis e que encontremos soluções que resolvam efetivamente os seus problemas”, referiu a vice-presidente do Chega.

Relativamente às políticas a nível nacional para as diferentes autarquias, Marta Trindade apontou que o partido só poderá “resolver os problemas reais das pessoas se tivermos um conhecimento integral das particularidades de cada território, enquadrando cada uma das opções tomadas numa estratégia nacional”.

“Nesse sentido, promovemos regularmente formações sobre os mais variados temas e desenvolvemos propostas de âmbito nacional. Ao mesmo tempo, acompanhamos de perto o trabalho dos nossos eleitos e estamos a desenvolver ferramentas de apoio que promovam a comunicação fluida e permanente entre eleitos, coordenadores locais e Comissão Autárquica Nacional, considerando que é de extrema relevância promover a unidade suportada por uma organização de excelência”, destacou.

Sobre as saídas de autarcas do partido enfraqueceram o partido, Marta Trindade referiu que estes autarcas “não honram aquilo que” defende o Chega e garantiu que “não enfraquece a nossa implantação local, pelo contrário, reforça-nos como partido antissistema que representa quem efetivamente pensa diferente”.

No final desta semana dois deputados municipais e três membros das juntas de freguesia da Moita abandonaram o partido depois de uma reunião com a concelhia, tendo o partido perdido representação em Setúbal.

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