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UE investiga onda de infeções por salmonela causadas por ovos Kinder

Até ao momento, o Reino Unido regista o maior número de incidências, com 63 casos confirmados desde o dia 5 de abril, segundo dados do CEPCD, havendo já também casos confirmados em França, Irlanda, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Suécia e Noruega.
6 Abril 2022, 12h12

A União Europeia está a investigar dezenas de relatos e de casos suspeitos de infeção pela bactéria salmonella relacionados com o consumo de chocolate em pelo menos nove países, de acordo com a “Reuters”.

Num comunicado de imprensa, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (CEPCD) não menciona qualquer marca, mas a Ferrero já fez saber que ordenou a recolha dos ovos Kinder dos supermercados irlandeses e ingleses, depois de cerca de 57 pessoas no Reino Unido terem ficado infetadas.

De acordo com a Agência pela Proteção da Saúde Pública britânica, os chocolates em questão estavam em embalagens de ovos e tinham validade entre 11 de julho e 7 de outubro de 2022.

“O surto é caracterizado por uma proporção invulgarmente elevada de crianças hospitalizadas, algumas com sintomas clínicos graves, tais como diarreia sanguinolenta”, explica o CEPCD numa nota publicada a propósito do surto.

Até ao momento, o Reino Unido regista o maior número de incidências, com 63 casos confirmados desde o dia 5 de abril, segundo dados do CEPCD, havendo já também casos confirmados em França, Irlanda, Bélgica, Alemanha, Luxemburgo, Países Baixos, Suécia e Noruega.

A agência de saúde da UE disse que estava a investigar, juntamente com a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA), 134 casos confirmados ou prováveis de infeção pela referida bactéria.

Em declarações à Lusa, a diretora-geral de Alimentação e Veterinária, Susana Guedes Pombo, disse que os lotes contaminados não vieram para Portugal.

“Tanto quanto a rastreabilidade dos operadores neste momento nos permite afirmar, os lotes de produto contaminados não vieram para Portugal”, explicou a mesma responsável, assegurando que a Rede de Alerta Rápido de Alimentos e Alimentos para Animais (RASFF), “tem estado a acompanhar atentamente este assunto, com envolvimento de todas as autoridades nacionais e europeias, incluindo a Direção-Geral de Saúde”.

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