José António dos Santos dono de 12,7% da Benfica SAD, pode ser o grande beneficiado da oferta pública de aquisição (OPA) que o Sport Lisboa e Benfica anunciou a 18 de novembro para adquirir 28% da sociedade. O empresário mantém contudo em segredo a sua decisão. “Só depois de a OPA sair é que decido se vendo ou não”, afirma ao jornal “Expresso” este sábado, 29 de fevereiro.
Em 2017, o presidente da Valouro investiu cerca de três milhões na compra de dois blocos de ações à Somague e ao Novo Banco e pode agora encaixar 14,6 milhões de euros. Além de José António dos Santos, também o construtor José Guilherme (dono de 3,73%), de Joaquim Oliveira (2,66%) e da Quinta dos Jugais (2%), permanecem em silêncio sobre a OPA do Benfica.
O presidente do clube, Luís Filipe Vieira, tem a possibilidade de receber 3,8 milhões de euros, mas apenas poderá desfazer-se das suas ações quando abandonar a presidência do clube. No anúncio da operação, os responsáveis do Benfica indicaram esperar que a OPA ficasse concluída em janeiro do próximo ano. O clube da Luz está a ser apoiado pelo Haitong Bank, enquanto intermediário financeiro da OPA.
A administração da Benfica SAD informou também que “nenhum dos membros do Conselho de Administração da Benfica SAD pretende adquirir ou alienar ações representativas do capital social da Benfica SAD no âmbito da oferta”.
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