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Rússia considera que China também deveria ser incluída no G7

“Sem a China é simplesmente impossível discutir quaisquer questões do mundo moderno”, garantiu o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Twitter/G7
4 Julho 2020, 17h17

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Ryabkov, apontou que a China deveria ser incluída no G7 e negou que a Rússia tenha estado em comunicação com Washington sobre a potencial reintegração dos russos neste grupo.

“A ideia de uma extensão do G7 está errada porque não está claro como os autores desta iniciativa planeiam abordar o fator chinês”, referiu Sergey Ryabkov à agência noticiosa russa TASS. “Sem a China é simplesmente impossível discutir quaisquer questões do mundo moderno”, garantiu o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.

Sobre o regresso da Rússia, os comentários de Sergey Ryabkov contrariam os do embaixador norte-americano , John Sullivan, que garantiu à canal de televisão russo RBC que Washington “estava empenhado em conjunto com a Rússia e os outros governos do G7 sobre o papel mais adequado para a Rússia no grupo”.

A Rússia fazia parte do grupo, então conhecido como G8, desde 1997 e saiu em 2014, depois do envolvimento no conflito no leste da Ucrânia e da anexação da Crimeia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atual líder do grupo, anunciou a 27 de junho que ia adiar a cimeira do G7 para o outono e acrescentou que planeava convidar a Rússia a regressar ao grupo.

A possibilidade de os russos voltarem a pertencer ao agora G7 não agrada a todos os seus membros, sendo o Canadá um dos que não concordam com o regresso. “O seu desrespeito contínuo e ostensivo das regras e normas internacionais é o motivo pelo qual permanece fora do G7 e pelo qual continuará de fora”, afirmou o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

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