A Booking.com anunciou, esta terça-feira, que vai avançar com o despedimento de 25% dos funcionários como parte da estratégia de reestruturação da empresa. Segundo a estimativas do portal online “Skift”, essa percentagem representa cerca de 4.300 trabalhadores.
Tal como maioria das empresas do setor do turismo, também a plataforma de aluguer de alojamentos sofreu um forte impacto devido à Covid-19 que levou a muito utilizadores a cancelarem as suas reservas durante os meses mais críticos da pandemia.
Glenn Fogel, CEO da Booking Holdings e Booking.com, explica que, durante muito tempo, “esperava que não tivesse que recorrer a isto”.
“No meu coração, por muito tempo, acreditei que isto não iria acontecer. Contudo, nada pode mitigar o impacto da crise que estamos a sentir e que vamos continuar a sentir, na indústria do turismo e no nosso negócio”, assinala Glenn Fogel, presidente executivo da plataforma da Booking Holdings, citado pela Bloomberg.
A empresa com sede em Amesterdão é de longe a maior empresa no portefólio da Booking Holdings. Segundo o portal online, a Booking, que está presente em mais de 65 países, emprega em média 17.500 funcionários que trabalham em mais de 200 escritórios em todo o mundo, enquanto que a dona conta com cerca de 26 mil funcionários a nível mundial.
O anúncio desta semana surge várias semanas depois de a empresa ter beneficiado do apoio financeiro do Governo dos Países Baixos. Sem isso, alega a Booking, os cortes de trabalhadores seriam ainda mais expressivos, segundo uma porta-voz da plataforma. Por conta da Covid-19 e das fortes restrições de viagens, plataformas ligadas ao turismo como a Airbnb e a TripAdvisor reduziram 25% das suas equipas nos últimos meses para poderem sobreviver.
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