O índice Nasdaq atingiu um novo recorde no início da sessão, ultrapassando a marca dos 11 mil pontos pelo segundo dia consecutivo. O S&P 500 e o Dow Jones estiveram mais calmos mas a negociar em terreno positivo. O Dow Jones Industrial Average subiu 185,46 pontos, ou 0,68%, para 27.386,98 pontos; o S&P 500 ganhou 21,39 pontos, ou 0,64%, para 3.349,16 pontos; e o Nasdaq Composite acrescentou 109,67 pontos, ou 1%, para 11.108,07 pontos.
A pequena subida dos mercados é o reflexo dos dados económicos divulgados esta quinta-feira, que assumem um quadro misto entre números menos maus que o esperado e outros que levantam alguma esperança no reaquecimento da economia. Os números do Departamento do Trabalho mostraram uma primeira queda nos pedidos de auxílio ao desemprego desde há três semanas, embora um relatório separado mostre um aumento de 54% nos cortes de empregos anunciados pelos empregadores em julho. Os pedidos de subsídio de desemprego caíram 249 mil, para 1,186 milhões, informou o Departamento do Trabalho, a menor subida desde meados de março.
Por outro lado, os investidores estão à espera de conhecer o próximo pacote de ajudas fiscais para combater as consequências da pandemia, tendo dado atenção ao facto de o líder da maioria no Senado, o republicano Mitch McConnell, ter dito que os republicanos e democratas permanecem distantes sobre o que incluir em mais esse pacote.
“O pacote de estímulos claramente ajudará o sentimento dos agentes económicos e impulsionará a economia no curto prazo”, disse Terry Sandven, gestor de mercado do US Bank Wealth Management, em Minneapolis, citado pela agência Reuters. “Em última análise, precisamos de ver a economia começar a melhorar e as taxas de crescimento começarem a acelerar”, acrescentou, para que o mercado mobiliário possa também começar a recuperar com sustentabilidade.
“Há sinais mistos de que a economia está se recuperando e alguns dos sinais de recuperação são relativamente superficiais, pois mostram números agregados e não como as médias e pequenas empresas continuam a sofrer”, disse Jeffrey Christian, gestor do Grupo CPM, citado pela mesma agência.
O foco para amanhã está agora no relatório de empregos de julho, com os analistas a preverem um aumento de 1,58 milhões de novos empregos no mês passado e um declínio na taxa de desemprego para os 10,5%. Se estes dados vierem a confirma-se, é mais que certo que o fecho da semana será bastante positivo para os mercados do lado de lá do Atlântico.
Por outro lado, o preço do ouro continuou a sua corrida pelos recordes, impulsionado por expectativas de novos estímulos, enquanto o dólar valorizou depois que de divulgados dados que mostraram que menos norte-americanos estão a pedir subsídios de desemprego. O ouro tem subido com a preocupação de que os estímulos vão alimentar a inflação e corroer o valor do dólar.
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