Imunidade da população residente em Portugal à Covid-19 aumentou, diz Lacerda Sales

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou esta segunda-feira que a imunidade da população portuguesa à Covid-19 aumentou, de acordo com os resultado da segunda fase do Inquérito Serológico Nacional à Covid-19.

Em conferência de imprensa, Lacerda Sales afirmou que 98,5% da população em Portugal apresenta anticorpos ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), sendo que mais de 15% da população residente em Portugal já tem anticorpos específicos para o SARS-CoV-2.

“Houve um aumento da imunidade contra a Covid-19 e 15,5% da população residente em Portugal tem anticorpos específicos para o SARS-CoV-2. As pessoas com o esquema nacional [de vacinação] completo têm uma elevada progressão e concentração de anticorpos superior às pessoas que tomaram apenas uma dose ou que já estiveram infetadas. Existe, agora, também uma diferença menor entre a prevalência estimada e a incidência de Covid-19, o que reflete o aumento da capacidade de diagnóstico de Covid-19 no nosso país”, afirmou o governante, ao anunciar uma das principais conclusões do estudo apresenta esta tarde.

Esta conclusão foi revelada no mesmo dia em que se soube que há já mais de 4,4 milhões de vacinas administradas contra a Covid-19. Deste total, 3.100.194 de residentes em Portugal já receberam a primeira dose e 1.346.654 já completaram o esquema nacional de vacinação.

À saída da conferência de imprensa, questionado pelos jornalistas, Lacerda Sales não disse se haverá um reforço do número de profissionais de saúde, sobretudo enfermeiros, para concretizar o objetivo de vacinar 140 mil pessoas por dia a partir de junho. Mas o governante aproveitou a ocasião para rejeitar a ideia de que há cada vez menos enfermeiros.

“Não há cada vez menos enfermeiros. Há cada vez mais enfermeiros. Nós temos reforçado o número não só de enfermeiros, mas também de outras categorias profissionais [de saúde]. Reforçámo-nos durante 2020 com mais de 12 mil profissionais. Tem havido um reforço constante destes profissionais e temos também reforçado as condições destes profissionais, tentando passá-los de contratos a termo certo para contratos sem termo. Estamos a encontrar novos quadro legais para poder dar estabilidade de emprego a estes profissionais.