Lídia Pereira, eurodeputado do PSD, foi eleita esta quarta-feira por unanimidade como coordenadora do Grupo Partido Popular Europeu, na recém criada subcomissão permanente do Parlamento Europeu para os Assuntos Fiscais, um dia depois de Pedro Marques ter sido eleito para a mesma função no grupo dos socialistas.
A social-democrata defende, em comunicado divulgado esta terça-feira, que “a fiscalidade tem de evoluir a par da digitalização” e que “é necessário melhorar e desenvolver mecanismos para tornar o combate à criminalidade financeira mais eficiente”, realçando que “num momento em que assistimos a uma queda do PIB sem precedentes, por causa da Covid-19, não é aceitável que Portugal esteja entre os três países da UE que mais riqueza transferiu para paraísos fiscais” e lembra que “menos receita fiscal significa mais impostos para o cidadão e piores serviços públicos”.
“É fundamental para dar resposta a escândalos como o Luanda Leaks, que estava na ordem do dia antes da pandemia ter começado, mas também para retomar assuntos como os LuxLeaks, os Panama Papers ou os Football Leaks, que expuseram publicamente desvios de milhares de milhões de euros em operações offshore”, diz ainda sobre a criação da subcomissão permanente do Parlamento Europeu, que conta com 30 membros.
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