O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje um novo confinamento à escala nacional em França, embora menos estrito que o imposto em março, para tentar travar a propagação da pandemia de covid-19
Segundo Macron, que falava num discurso via televisão ao país, é necessária uma “travagem brutal nos contágios” para evitar o colapso dos hospitais.
O novo confinamento começará sexta-feira, mas as escolas permanecerão, para já, abertas.
“Se nada for feito, haverá pelo menos 400 mil mortes suplementares” dentro de alguns meses em França”, afirmou Macron.
A intervenção de Macron ocorreu depois de o gabinete de crise ministerial ter feito duas reuniões e de o seu primeiro-ministro, Jean Castex, ter reunido hoje com forças partidárias representadas no parlamento, associações de autarcas e parceiros sociais.
O chefe do governo considerou “indispensável” adotar novas medidas, menos de duas semanas depois de instaurar um recolher obrigatório a dois terços da população, que não conseguiu deter o avanço dos contágios.
“Temos que mobilizar os representantes nacionais e o conjunto do país”, escreveu Castex na rede social Twitter, adiantando que na quinta-feira vai às duas câmaras parlamentares defender o plano para travar a propagação do vírus.
(em atualização)
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