O PIB português registou uma queda de 5,7% face a período homólogo, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No trimestre anterior, o PIB tinha registado uma queda de 16,4% face a igual período de 2019.
O INE deve-se esta evolução “em grande medida ao comportamento da procura interna que registou um contributo significativamente menos negativo que no trimestre precedente (passando de -11,8 pontos percentuais (p.p.) no 2º trimestre para -4,0 p.p.), refletindo sobretudo a recuperação expressiva do consumo privado e, em menor grau, do Investimento e do consumo público”.
Já o ritmo das exportações no terceiro trimestre “foi menos negativo que o registado no trimestre precedente (passando de -4,6 p.p. para -1,6 p.p.), verificando-se uma recuperação mais significativa das Exportações de Bens e Serviços (passando de uma taxa de -39,4% para -15,2%) que a observada nas Importações de Bens e Serviços (de -29,2% para -11,4%), devido sobretudo à evolução das exportações de bens”.
O INE destaca que esta é uma estimativa preliminar relativa ao terceiro trimestre que reflete os “efeitos da reabertura progressiva da atividade económica, que se seguiu à aplicação de medidas de contenção à propagação da COVID-19 com forte impacto económico nos primeiros dois meses do segundo trimestre”.
Comparando com o trimestre anterior, o PIB subiu 13,3% depois de uma queda de 13,9% no segundo trimestre. “Este resultado é também explicado, sobretudo, pelo comportamento da procura interna, que registou um contributo positivo de 10,7 p.p. para a variação em cadeia do PIB, quase simétrico do observado no 2º trimestre (-10,9 p.p.). O contributo da procura externa líquida também passou a positivo (2,6 p.p.), depois de ter sido muito negativo (-3,0 p.p.) no trimestre precedente, verificando-se um crescimento acentuado das Exportações de Bens e Serviços”, destaca o INE.
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