A Câmara Municipal de Lisboa (CML) formalizou a sua posição relativamente ao cancelamento dos Santos Populares, mas como forma de compensar atribuiu 13 milhões de euros às empresas.
Em comunicado a CML referiu que em conjunto com “as juntas de freguesia, não vão licenciar os tradicionais arraiais populares na cidade durante o mês de junho, pelo segundo ano consecutivo”.
No entanto, “ciente do impacto económico que estas medidas representam para as coletividades que as organizam, e que assim custeiam uma parte da sua atividade cultural e social durante o ano, a Câmara Municipal de Lisboa conta apoiar as entidades promotoras dos arraiais populares que habitualmente eram licenciados com um montante de 2000 euros/cada”.
Na missiva a CML também dá nota que “Visto que se mantém a limitação de horários e de grandes eventos populares imposta pelo combate à pandemia, a autarquia concederá, a partir de amanhã, dia 2 de junho, uma terceira tranche dos apoios a fundo perdido aos setores da restauração e comércio (Programa Lisboa Protege)”.
“Este novo pacote de apoios a fundo perdido, orçado em 13 milhões de euros, vem juntar-se aos 26 milhões de euros já concedidos pela CML desde o lançamento do programa, em novembro de 2020”.
Apesar de a CML rejeitar a realização do evento a Iniciativa Liberal anunciou, na segunda-feira, 31 de maio, que vai organizar um Arraial Liberal em Lisboa na mesma altura em que se celebram os Santos Populares.
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