A TV Globo está a difundir imagens captadas por uma câmera de vigilância que mostram o momento em que Marielle Franco, vereadora do PSOL na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, saiu do evento em que participou na fatídica noite de quarta-feira, 14 de março. Franco entrou no seu automóvel, acompanhada pela assessora e pelo motorista Anderson Gomes.
Assim que o automóvel de Franco arranca, um outro automóvel estacionado nas proximidades também inicia marcha, em perseguição a Franco. “Menos de meia hora depois do vídeo, Marielle e Anderson foram assassinados a tiros no bairro do Estácio, na região central do Rio”, lembra a TV Globo. O ataque foi perpetrado por um outro automóvel, ressalve-se.
“Segundo investigadores, os ocupantes do carro ficaram cerca de duas horas no veículo, que só sai do local depois da saída de Marielle, tirando o momento em que um homem sai do carro falando de celular”, revela também a TV Globo. Franco tinha acabado de participar num debate sob o mote “Jovens Negras Movendo as Estruturas”. Era uma ativista dos direitos humanos que se insurgia publicamente contra a violência policial nas favelas do Rio de Janeiro, sendo especialmente crítica da atuação da Polícia Militar.
No dia anterior, a vereadora lamentara “mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da Polícia Militar”. As munições utilizadas no ataque pertencem a uma série de lotes adquiridos pela Polícia Federal de Brasília em 2006. Os atacantes dispararam 13 vezes, a menos de dois metros de distância do automóvel. O motorista também foi assassinado, enquanto a assessora ficou apenas ferida, atingida por estilhaços.
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