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Maria de Belém defende que o Orçamento da Saúde deve ser reforçado em 10%

Uma das medidas que estava a ser muito criticada pelo sector da saúde era a proposta de prémios para os melhores profissionais, mas nesta entrevista à Antena 1, Maria de Belém corrige e fala apenas em reconhecimento do mérito conforme ditarem as negociações com os sindicatos.
24 Junho 2018, 19h06

Maria de Belém Roseira, antiga ministra da Saúde e a escolhida pelo Governo para liderar o Grupo de Trabalho que tem de elaborar uma Lei de bases da Saúde até Setembro, disse em entrevista à Antena 1 este sábado,  que só com mais dinheiro Portugal poderá aproximar-se na média da União Europeia.

Maria de Belém Roseira defende que o Orçamento da Saúde deve ser reforçado em 1.000 milhões. Maria de Belém aponta assim para um reforço de 10% no orçamento do Ministério da Saúde porque entende que Portugal tem de se aproximar da média da União Europeia. “Agora estamos mais ou menos 10 % abaixo”.

A ex-ministra diz ainda à Antena 1 que a proposta que vai apresentar não deixa tudo na mesma no Serviço Nacional de Saúde e explica porquê, respondendo às criticas do Bloco de Esquerda.

A antiga Ministra até vai mais longe dizendo que a proposta de Lei de Bases (que o parlamento poderá alterar como entender), pode ser apoiada quer à esquerda quer à Direita.  Isto apesar da discordância sobre a manutenção das taxas moderadoras. Maria de Belém quer manter e o Bloco, por exemplo, rejeita.

Uma das medidas que estava a ser muito criticada pelo sector da saúde era a proposta de prémios para os melhores profissionais, mas nesta entrevista à Antena 1, Maria de Belém corrige e fala apenas em reconhecimento do mérito conforme ditarem as negociações com os sindicatos.

A antiga ministra da Saúde descreve o SNS hoje, dizendo que apesar das melhorias dos últimos anos, o SNS “tem um problema de física, de resistências de materiais”. E, diz a ex-ministra socialista, “os anos da Troika deixaram uma marca muito mais devastadora do que à partida se poderá pensar”.

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