Um ano depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia, os deputados levam o tema a debate, esta sexta-feira, no Parlamento.
Segundo informação disponibilizada no site do Parlamento, o debate foi requerido pelo presidente da Assembleia da República e vai contar com a presença do Governo, além dos deputados.
O vice-presidente da comissão parlamentar de Defesa António Prôa (PSD) vai estar na capital da Ucrânia em representação do Parlamento português até esta sexta-feira. Num breve comentário à agência “Lusa”, Prôa disse que neste “momento simbólico, importa renovar o compromisso no apoio à luta da Ucrânia pela defesa da integridade territorial e manifestar total solidariedade aos dirigentes políticos”.
Do lado do Chega, o presidente do partido André Ventura reforçou a “posição inequívoca de que Portugal tem que estar ao lado da Ucrânia”, de que esta “é uma questão não só nacional, mas europeia” sendo este um tema que vai influenciar “o futuro da Europa”.
Por sua vez, Rui Rocha da Iniciativa Liberal admitiu que a Ucrânia merece “todo o apoio possível”, e que a comunidade ucraniana em Portugal deve receber igualmente “todo o apoio”.
À esquerda, a líder do BE, Catarina Martins, considerou que “a invasão russa à Ucrânia é um ato de guerra ilegal que não encontra justificação nem atenuantes”.
No PCP, os comunistas apontaram que “realidade está a demonstrar que sendo apresentada como uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia, esta é, de facto, uma guerra dos Estados Unidos da América (EUA) e da NATO com a Rússia”.
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