“A intuição é uma competência que pode ser treinada e desenvolvida. através de experiências e aprendizagem empírica, podendo os sistemas de IA reproduzir este processo de desenvolvimento. À medida que evoluem, os sistemas de IA começam a aproximar-se de formas de raciocínio típicas dos seres humanos, como a intuição, dentro de alguns anos”, defende Liebowitz.

O evento contará com a participação do presidente do Banco Português de Fomento, Gonçalo Regalado, e também com a presença de Vasco de Mello, membro da direção do BRP e Presidente do Conselho de Administração do Grupo José de Mello, e Carlos Carreira, Professor da FEUC, que moderará o debate.

O objetivo passa por promover a formação avançada no âmbito multidisciplinar dos estudos de cultura, bem como a integração profissional dos estudantes através da rede Lisbon Consortium.

O projeto, financiado por fundos comunitários, do programa Horizonte Europa, está orçamentado em 120 mil euros.

O talento na Europa cresceu 4%, atingindo os 4,6 milhões, no último ano, revela o relatório “The State of European Tech, hoje divulgado. Mas não basta. O continente tem atrativos para poder tornar-se o destino de eleição para os talentos mais ambiciosos do mundo e o estudo aponta soluções.

Antigo ministro da Educação Marçal Grilo considera a inteligência artificial (IA) um grande “desafio para o país”, sendo a “imprevisibilidade” o problema número um. “Vai haver muita gente desempregada e reconvertida” mas ninguém sabe o que estaremos a discutir daqui a dez anos. As escolas e as universidades terão um papel “fundamental”, não deixando cair valores que são a cola da nossa sociedade. Sobretudo numa era que não é de “pós verdade” mas sim de “mentira pura”.