A líder da bancada socialista diz que a proposta do Governo “não é a visão” do PS para o imposto, enquanto o líder parlamentar social-democrata afirma que irá propor novamente um corte de dois pontos caso o PS não aprove a “solução de compromisso”. Chega deve aprovar descida de dois pontos.

Na audição na Comissão de Orçamento e Finanças, o redator do parecer do CES lembrou que os pensionistas arriscam continuar a perder poder de compra com as atualizações em linha com a lei, reforçou críticas à política de cativações e expressou as suas dúvidas com a eficácia do IRS Jovem.

Chega defende que é “reduzido” o atual valor de 250 euros de dedução no IRS das despesas gerais e familiares como água, eletricidade, telecomunicações, compras em supermercados. E quer que este limite aumente em 100 euros para aliviar o imposto final a pagar pelas famílias.

Apesar de haver aspetos positivos, sobretudo nas contas públicas e preocupações ambientais, a proposta de Orçamento do Estado para 2025 constitui uma subida dos impostos indiretos, um novo capítulo na política de cativações e uma falta de ambição em áreas como a saúde, educação ou ensino superior, critica o CES.

Vice-chanceler alemão, de visita a Portugal, defende a aposta em novos mercados para a maior economia do euro sair da crise.

“A sustentabilidade financeira de um sistema cujo custo é ciclicamente mais elevado é um dos principais desafios de qualquer Estado”, afirmou Ana Paula Martins, no Parlamento, sublinhando que o Governo tem de “encontrar novas soluções para problemas antigos e estar desperto para entender os novos desafios dos dias de amanhã”.