A delegação da CEDEAO chegou ao país no domingo passado, mandatada para acompanhar a situação política no país e mediar um consenso quanto à data do fim de mandato do Presidente da República da Guiné-Bissau e da realização de eleições.
O Presidente da Guiné-Bissau está a viver os últimos momentos de mandato, envolto em polémica, pela data em que este termina, mas também pela dissolução de um Parlamento com uma maioria qualificada.
Esta foi apresentada como condição para o diálogo com vista à marcação de eleições pelas duas coligações que reúnem os partidos da oposição na Guiné-Bissau, a PAI-Terra Ranka e a API Cabas Garandi, à Missão da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
A assinatura dos acordos decorreu no âmbito da visita de Estado do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, à Federação Russa. Encontro entre os dois presidentes está agendado para amanhã, quarta-feira.
Visita de Estado do Presidente da Guiné-Bissau à Rússia decorre em plena missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) em Bissau.
A agenda de trabalhos da organização em Bissau está no início mas, para António Samba Baldé, coordenador interino da PAI-Terra Ranka, “a presença da missão da CEDEAO é um fiasco e um grande fracasso”, diz ao Jornal Económico (JE).