O Governo vai pagar um subsídio de deslocação aos professores colocados em escolas que distem mais de 70 Km da sua área de residência e lançar um concurso extraordinário de vinculação. Medidas juntam-se ao pacote anunciado em junho pelo ministro Fernando Alexandre.
A Federação Nacional da Educação (FNE) entregou esta quarta-feira no Ministério da Educação, Ciência e Inovação um ofício em que apela à revisão da calendarização dos processos de forma a dar “maior estabilidade aos docentes e às escolas”.
Seis em cada dez jovens admitem viver de salário em salário, o que representa um aumento face ao ano passado. Já cerca de três em cada dez sublinham que não se sentem financeiramente seguros.
Ministério da Educação e sindicatos dos professores discutiram também as “falhas e erros” do atual concurso de professores. A FNE criticou o facto de haver professores que só em agosto irão saber em que escola vão dar aulas.
“Não falhámos. Entregámos a melhor Jornada de sempre. Tenho a certeza de que a Fundação JMJ saberá também reconhecer esta entrega”, frisou Carlos Moedas.
A associação QSintra lançou uma iniciativa, que inclui faixas nas janelas e varandas e cartazes nas montras de lojas, restaurantes e cafés, exigindo à Câmara Municipal medidas contra o “turismo de massas e caos no trânsito”.