O presidente executivo (CEO) da Vodafone Portugal faz, em entrevista à Lusa, um balanço “muito positivo” do mandato e diz que se compra da Nowo falhar, isso “não muda de todo o plano estratégico” que a operadora tem.
A Vodafone Portugal investe anualmente “mais de 250 milhões de euros”, diz à Lusa o CEO, e apesar do negócio da Nowo não ser “uma questão de vida ou morte”, levanta dúvidas ao acionista sobre a atratividade do país.
Em causa está a “extensão e melhoria das infraestruturas” da empresa, que chegou a Moçambique há 20 anos, tendo em vista assegurar uma melhoria da “rede”, não obstante “os desafios resultantes dos desastres naturais e logísticos do país”.
Votaram a favor 79,87% dos credores, representando 56,15% dos créditos, revelou ao Jornal Económico um dos credores portugueses que esteve representado na Assembleia de Credores e que votou contra o plano.
O adiamento teve aprovação de detentores de 58,51% dos créditos em negociação no processo. Juntamente com a suspensão, os credores também estenderam por mais um dia o stay period que blinda a Oi de execuções e ações por dívidas.
Acordo feito em Conselho de Ministros no final do ano passado prevê que a holding estatal SEPI atinja um máximo de 10% de participação na operadora de telecomunicações.
