Mercados reagem de forma favorável à vitória de Trump
Na primeira parte do dia, “assistimos a uma reação relativamente forte dos mercados ao que agora parece ser uma vitória quase certa para os republicanos. Nos mercados financeiros, há uma forte reação a favor das políticas de Trump, diz a corretora XTB. “O mercado antecipa um aumento do protecionismo e dos cortes de impostos, uma extensão das políticas da eleição de 2016. O índice do dólar está a subir 1,66%, ultrapassando os 105 pontos pela primeira vez desde junho deste ano e do início dos cortes nas taxas. No entanto, os mercados estão preocupados com o regresso da inflação e com a possibilidade de a Reserva Federal norte-americana voltar a mudar de rumo a longo prazo. A decisão de quinta-feira de reduzir as taxas de juro é praticamente certa. Os índices de ações dos EUA estão a registar fortes ganhos, com o US500 e o US100 a subirem 1,25%, perto de máximos históricos. Entretanto, o índice US2000 de pequena capitalização está a subir 3,1%, saindo da sua zona de consolidação para atingir 2.345 pontos. Os rendimentos das obrigações dos EUA. também estão a registar um forte movimento ascendente. Atualmente, as taxas de rentabilidade das obrigações a 10 anos subiram para 4,41% e as taxas das obrigações a 2 anos para 4,27%. Na região Ásia-Pacífico, as reações às eleições são mistas, diz ainda a XTB. Estamos a assistir a vendas significativas nos índices chineses, com quedas entre 1,50-2,20%. “Os investidores estão preocupados com o aumento das tarifas sobre os produtos chineses, com as restrições comerciais e com novas restrições à transferência de tecnologia”. Noutros mercados, como o Japão, a Austrália e Singapura, os índices estão a registar ganhos moderados, entre 0,50-1,60%. O maior ganho é registado no índice JP225 do Japão, que subiu para 39 650 pontos (+1,65%). Os ganhos mais interessantes, no entanto, são observados no mercado de criptomoedas. Trump era um dos favoritos entre os investidores neste mercado, graças às suas muitas promessas de apoio positivo ao desenvolvimento da indústria nos EUA. O Bitcoin subiu 8% para 75.000 dólares, quebrando sua alta histórica. O Ethereum subiu 7,7% para 2.600 dólares, e outras altcoins subiram 6,9%, elevando a capitalização de mercado total para US $ 640 milhões. A Dogecoin, fortemente associado a Elon Musk, que esteve fortemente envolvido nas eleições, subiu 23% para 0,20 dólares por token.
China quer manter boas relações
A China disse esperar uma “coexistência pacífica” com os Estados Unidos. Na sequência da vitória de Trump, “continuaremos a abordar e a gerir as relações entre a China e os Estados Unidos com base nos princípios do respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação mutuamente benéfica”, disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning. Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump iniciou uma prolongada guerra comercial contra a economia chinesa, que se manteve durante o mandato do democrata Joe Biden e que, segundo tudo leva a crer, continuará nos próximos quatro anos.
Montenegro e Rangel confiantes nas "relações institucionais"
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, e o ‘seu’ ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, já reagiram à vitória de Donald Trump, tendo-se escudado nas “relações institucionais”, próximas, ancestrais e tradicionais, para explicarem que Portugal continuará a ter uma relação próxima com a administração republicana. Tal como aconteceria com qualquer administração, salientam. Uma posição que, ao longo do dia, será repetida um pouco por toda a União Europeia pelo menos 27 vezes.
Zelensky quer manter "relações fortes" com os EUA
O presidente ucraniano, Zelensky, já reagiu à vitória de Donald Trump: deu os parabéns ao republicano vencedor e disse esperar que o seu país e os Estados Unidos continuem a assumir uma “relação forte” como a que foi mantida pelo presidente Joe Biden. Testando a possibilidade de uma quadratura do círculo, Zelensky afirma que a vontade de paz que Trump tem demonstrado é precisamente a mesma que o move.
O silêncio da Comissão Europeia
Se não era de estranhar que o primeiro-ministro húngaro e presidente do Conselho da União, Viktor Orbán, tivesse sido o primeiro líder europeu a dar os parabéns a Donald Trump pela vitória – e que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, também já o tenha feito, é no mínimo estanho que o presidente francês, Emmanuel Macron, tenha sido o primeiro líder da União Europeia a ter-se pronunciado sobre o assunto. Macron disse estar pronto para trabalhar com Trump numa base de igualdade e de compromisso mútuo. A presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen. ainda não disse nada.
MAGA lança o presidente para 2028: JD Vance
Os analistas estão a relevar a importância do facto de Donald Trump ter dado palco ao vice-presidente JD Vance. E afirmam que foi a forma de o movimento Make America Great Again (MAGA) lançar, a quatro anos, a candidatura do vice-presidente à sucessão do próprio Donald Trump. Que é o mesmo que dizer que, em princípio, Vance será o próximo candidato republicano às próximas presidenciais. Jocosamente, há quem diga que isso são ótimas notícias, uma vez que querem dizer que Trump acha que haverá eleições em 2028!
Trump: "Tivemos que esperar muito tempo"
Donald Trump regressou aos microfones para agradecer a outros responsáveis da campanha – a quem pediu para fazer pequenas intervenções. “São todos muito especiais”, disse. O antigo presidente estendeu a sua intervenção a alguns episódios da campanha – numa toada quase familiar, muito longe do tom acusatório, empolgado e ‘irritado’ que caraterizava as suas intervenções ao longo da campanha. A sua intervenção foi de tal forma distendida que em pouco tempo dispensou o teleponto e passou a falar de improviso. Tudo num registo de ‘conversa de café’ entre gente que aponta para o mesmo lado. E o mesmo lado é “dar a volta aos Estados Unidos”, disse. Trump não se esqueceu de agradecer também a Robert Kenedy Jr. – o democrata que corria contra Joe Biden e acabou por tornar-se independente antes de ‘endossar’ Donald Trump, como dizem os norte-americanos. Em princípio, há um lugar reservado para ele na próxima administração Trump. O novo presidente falou também da diversidade dos seus votantes, que vieram de todas as comunidades: árabe (quereria dizer muçulmana), afro-americana, espânica, para além da autóctone. E não se esqueceu de dizer que tem uma razão na sua vida, parece que atribuída por Deus, de “salvar a América” e de a fazer grande outra vez. “É tempo de deixar as divisões do últimos quatro anos para trás”. Trump deixou ainda um recado: quer “fazer a América grande outra vez” “para todos os americanos”.
JD Vance agradece confiança
Numa intervenção de um minuto, o novo vice-presidente agradeceu a confiança de Donald Trump.
Trump: "Conseguimos uma vitória como nunca se viu"
“Vamos encontrar uma forme de resolver todos os problemas deste país”, disse Donald Trump no início do seu discurso de vitória. “Estou orgulhoso dessa vitória” e do país que a tornou possível. Trump destacou também o facto de ter ganho o voto popular, coisa que não sucedia a um republicano há muito tempo. O novo presidente dos EUA agradeceu a todos os que o acompanharam no que disse ser um grande e longo caminho. Congratulou-se também com o facto de os republicanos terem retomado o controlo do Senado – que lhes escapava há anos. Numa intervenção de poucos minutos e formulada com uma inesperada calma, Trump passou rapidamente a palavra a JD Vance, o seu vice-presidente.
Nevada é o único Estado que ainda não está decidido
O Estado do Nevada parece ser o único que não está ainda fechado, mas a tendência é também para a vitória do republicano Donald Trump.
Uma vitória em todas as frentes
Tudo aponta para que Donald Trump venha a ter uma vitória em toda a linha: deverá conseguir 277 eleitores no Colégio (precisava de 270); tem a maioria assegurada no Senado; e, tudo o indica, deverá conseguir também a maioria na Câmara dos Representantes, que se obtém aos 218 lugares. Neste momento, tem já 188 – com os democratas a não irem além dos 161. E ganhou também no chamado voto popular – coisa que os republicanos não conseguem sempre. O chamado voto popular é o número de votos que cada candidato consegue na totalidade do país e que não poucas vezes é de sentido oposto ao do chamado Colégio Eleitoral. Segundo a imprensa norte-americanas, Trump nunca tinha ganho o voto popular.
Trump: o Grover Cleveland do século XXI
Stephen Grover Cleveland foi um democrata e chegou a ser presidente dos Estados Unidos. A curiosidade é que foi o primeiro norte-americano a ser presidente dos Estados Unidos por duas vezes mas de forma não consecutiva. Cleveland foi presidente entre 1885 e 1889, e depois entre 1893 e 1897. Donald Trump passa a ser o número dois desta lista.
Victor Orban já deu os parabéns a Trump
O primeiro-ministro da Hungria acaba de dar os parabéns a Donald Trump, sendo assim um dos primeiros líderes mundiais a comentar o que já parece inevitável: a vitória do democrata.
Democratas perdem lugar no Senado em Ohio
O democrata Sherrod Brown cedeu o seu lugar no Senado para o seu rival, o empresário republicano e novato político Bernie Moreno, que foi eleito por Ohio. Os republicanos deverão conseguir pelo menos 52 lugares – nos 100 lugares da câmara alta do Congresso dos EUA.
Candidato republicano prepara intervenção
Donald Trump deverá fazer uma intervenção pública dentro de pouco tempo, segundo deixou saber na rede social que é de sua pertença. Do outro lado do fosso que se vai alargando entre os norte-americanos, o desânimo começa a tomar conta das hostes de Kamala Harris. Segundo a imprensa norte-americana, na Howard University, onde uma grande festa democrata estava a ser preparada, os apoiantes já começaram a regressar a casa depois de se saber que a vice-presidente não iria falar-lhes.
Donald Trump vence na Pensilvânia
Ainda não é oficial, mas alguns meios de comunicação socias norte-americanos estão a dar a vitória ao republicano Donald Trump no Estado da Pensilvânia. Se for confirmado, isso quer dizer que, em princípio, Trump será o próximo presidente dos Estados Unidos
Kamala não fala durante esta noite
A vice-presidente Kamala Harris não falará aos seus apoiantes e à comunicação social durante a noite de terça-feira (madrugada de quarta-feira em Lisboa), anunciou um dos seus gestores de campanha, mas sim no dia seguinte à eleição. Harris encontra-se na sua sede de campanha, na Universidade de Howard, onde estudou, em Washington, DC.
Trump 'vira' Georgia e dificulta vida de Kamala
Vários meios de comunicação norte-americanos dão a vitória no estado da Georgia a Donald Trump, nomeadamente a CNN e a NBC News, tornando-se assim no primeiro estado a ‘virar’ nesta eleição de 2024. Esta conquista do antigo presidente torna o caminho para uma vitória da atual vice mais estreito, colocando o foco quase exclusivamente na ‘Parede Azul’ do Midwest. Ainda assim, a Associated Press diz que ainda não vai apontar um vencedor, vendo um “caminho muito estreito” possível para Harris.
A contagem da NBC News, a primeira a atribuir a corrida a Trump, aponta agora para 246 votos no Colégio Eleitoral para o candidato republicano contra 189 de Kamala Harris.
Republicanos retomam controlo do Senado
O Partido Republicano recuperou o controlo do Senado, assegurando uma maioria de 51 lugares com a vitória no Nebraska. A corrida entre a incumbente Deb Fischer e o independente Dan Osborn, que já havia afirmado que não se juntaria a nenhuma maioria na câmara alta do Congresso, parece estar decidida a favor da senadora republicana, isto com mais de 80% dos votos contados.
Distritos congressionais começam a ficar definidos
Kamala Harris garantiu um importante voto no Colégio Eleitoral no 2º distrito congressional do Nebraska, um ‘ponto azul’ num estado dominado pelo Partido Republicano. Este distrito já havia votado em Obama em 2008 e em Biden em 2020, voltando a optar pelo candidato democrata nesta eleição.
O Nebraska é, a par do Maine, um dos únicos estados onde parte dos votos no Colégio Eleitoral são atribuídos diretamente a distritos congressionais. As corridas no 2º distrito do Maine e no 1º do Nebraska são consideradas renhidas, com a Fox News a reportar já a vitória de Trump em ambas.
Caminho de Harris estreita-se com urnas abertas só num estado
Com apenas o Alaska ainda em votação (as urnas fecharam no Hawaii às 5h00 de Lisboa, atribuindo os seus quatro votos a Harris) e os estados chave da chamada ‘Parede Azul’ no Midwest a mais de metade da contagem, o caminho de Kamala para a presidência aparenta começar a estreitar-se.
Com a Carolina do Norte a cair para Trump, o candidato republicano reúne 230 votos no Colégio Eleitoral contra 210 de Harris, tornando os 34 votos combinados da Pensilvânia, Wisconsin e Michigan fulcrais para a vice. No primeiro estado, com 85% dos votos contados, Trump lidera 50,9% contra 48,1%, enquanto no Wisconsin, com 77% da contagem concluída, a vantagem é de 51,2% para 47,3%. No Michigan, onde a contagem está mais demorada, a 49%, Trump leva 52,3% contra 46,0%.
Poucas novidades na Câmara dos Representantes
Na corrida à Câmara dos Representantes, pela meia-noite da costa leste (5h00 em Lisboa), ainda nenhum lugar mudou de mãos entre partidos, mantendo-se uma corrida com poucas novidades. A representante democrata Rashida Tlaib, um dos membros mais progressistas da bancada democrata, foi reeleita pelo Michigan, tal como a sua colega da ‘Squad’ mais à esquerda, Ilhan Omar, pelo Minnesota.
Lauren Boebert, uma das caras mais conhecidas da fação mais radical republicana, também foi reeleita, mas por outro distrito no Colorado, tal como Matt Gaetz, no nordeste da Florida – ambos dos defensores mais acérrimos de Donald Trump.
Missouri dá uma vitória importante aos democratas sobre aborto
O Missouri, o primeiro estado a tornar a interrupção voluntária da gravidez ilegal após a reversão pelo Supremo Tribunal do caso ‘Roe vs. Wade’, aprovou uma emenda à constituição estadual que inscreve o direito ao aborto até às 24 semanas. Este foi um tópico quente durante toda a campanha e um ponto de discórdia entre democratas e republicanos, conferindo agora uma vitória importante ao partido de Kamala Harris – sobretudo após a derrota na Florida.
Ted Cruz mantém lugar e dá ajuda aos republicanos no Senado
Nas corridas para o Senado, Ted Cruz deve manter o seu lugar no Texas, dando mais uma ajuda ao Partido Republicano na tentativa de controlar a câmara alta do Congresso. O incumbente enfrentava uma corrida difícil contra o democrata Colin Allred num estado cada vez mais imprevisível, em parte dadas as suas alterações demográficas recentes, mas acabou por reter o seu mandato.
O GOP precisa agora de apenas mais uma vitória para assegurar o controlo do Senado, onde já detém a maioria na Câmara dos Representantes.
AP e NYT dão vitória na Carolina do Norte a Trump
A Associated Press e o ‘New York Times’ estão a atribuir a vitória na Carolina do Norte a Donald Trump, que asseguraria assim o primeiro de sete estados vistos como decisivos. Com 89% dos votos já contados, o antigo presidente reúne 50,76%, enquanto Harris se fica pelos 48,10%.
A agência noticiosa explica a decisão de atribuir a vitória a Trump com o facto de a abstenção em relação a 2020 estar mais elevada em distritos eleitorais onde os democratas venceram, enquanto o inverso se verifica nos distritos republicanos – isto numa altura em que o antigo presidente está à frente por 130 mil votos.
Republicanos viram mais um lugar no Senado
O Partido Republicano aparenta estar mais perto de ‘virar’ o Senado, devendo conseguir vencer o lugar pelo Ohio. Na corrida mais cara da história da câmara alta do Congresso, a Fox News e a NBC News avançam com a vitória do empresário multimilionário Bernie Moreno contra o incumbente democrata Sherrod Brown. Com 91% dos votos contados no estado, Moreno leva uma vantagem de mais de 230 mil votos, contando com 50,6% face a 46,0% de Brown.
O GOP toma assim dois lugares no Senado, juntando o Ohio à Virgínia Ocidental, mas pode perder o lugar na corrida apertada no Nebraska.
Kamala avança com vitórias na costa Oeste
Com mais uma série de estados a encerrarem votações, os 54 votos no Colégio Eleitoral da Califórnia irão, sem surpresas, para Kamala Harris, tal como os 12 do estado de Washington; já Donald Trump arrecada os quatro votos do Idaho.
Segundo a contagem do ‘New York Times’, Trump leva 214 delegados no Colégio Eleitoral, enquanto Harris tem 179. A Fox News atribui já 216 a Trump, avançando com resultados para os distritos congressionais 1 e 3 do Nebraska para o antigo presidente, e 193 para Harris, atribuindo-lhe os 18 votos do Oregon (oito) e Colorado (dez). Para vencer a corrida, um dos candidatos tem de assegurar 270 votos.
Republicanos reclamam vitória no referendo sobre aborto na Florida
Um dos tópicos mais debatidos na campanha presidencial, os direitos reprodutivos estavam no boletim em vários estados, com um dos referendos mais mediáticos na Florida. A Emenda 4, que pretendia reverter a lei aprovada pelo governador Ron DeSantis que proíbe o aborto após as seis semanas se gestação, não deverá chegar aos 60% mínimos de participação eleitoral requeridos, conferindo assim outra vitória ao Partido Republicano no estado e na luta para bloquear o direito à interrupção voluntária da gravidez.
Bitcoin aproxima-se de máximos com entrada forte de Trump
A Bitcoin está a valorizar com os resultados iniciais fortes de Donald Trump na eleição presidencial norte-americana, aproximando-se do máximo histórico e negociando já acima de 74 mil dólares (68,7 mil euros). Segundo dados da CoinMetric citados pela CNBC, o criptoativo já valorizou 10% nas últimas horas, beneficiando com o ‘embalo’ do antigo presidente nas contagens iniciais.
Trump deve vencer Utah e Montana
Mais três estados chegaram à hora de encerramento das urnas, desta feita Nevada, Utah e Montana. O primeiro é um ‘swing state’, não se conhecendo por enquanto projeções, enquanto tanto Utah, como Montana devem cair para Trump, como na eleição de 2020. O ‘New York Times’ avança com uma contagem provisória de 198 votos no Colégio Eleitoral para Trump contra 99 para Harris, enquanto a CNN projeta 172 para o antigo presidente e 81 para a atual vice. Já a Fox News fala em 205 votos para Trump e 117 para Kamala.
Até às 22h00 da costa leste (3h00 em Lisboa), todos os estados decisivos eram ainda vistos como demasiado renhidos para qualquer projeção de vitória.
Fecham as urnas no Michigan, Arizona e Wisconsin
Às 21h00 da costa leste dos EUA (2h00 da manhã em Lisboa), mais uma série de estados fecharam as urnas, com destaque para o Texas, com 40 delegados, a cair para Trump – como esperado. Também a Dakota do Sul, o Nebraska e o Wyoming devem dar os seus votos no Colégio Eleitoral ao antigo presidente, segundo a CNN, enquanto Kamala Harris deve levar Nova Iorque. A contagem preliminar do ‘New York Times’ aponta para 178 votos no Colégio Eleitoral para Trump contra 99 para Harris.
Os estados chave do Michigan, Arizona e Wisconsin também fecharam as urnas às 2h00 de Lisboa.
Republicanos viram lugar no Senado pela Virgínia Ocidental
Nas corridas para a câmara alta do Congresso, o Senado, uma das posições mais determinantes para a frágil maioria democrata caiu para o Partido Republicano, como esperado. O lugar deixado em aberto por Joe Manchin, o senador independente (anteriormente democrata) mais à direita no suporte típico à maioria democrata, será ocupado pelo candidato republicano Jim Justice, uma sondagem avançada pela Associated Press. Pelo menos temporariamente, os democratas perdem a maioria no Senado com esta viragem.
Começam a ser declaradas as primeiras vitórias estaduais
Com as urnas já fechadas em vários estados, ambos os candidatos já asseguraram as primeiras vitórias ao nível estadual, segundo as projeções à boca das urnas. Segundo o ‘New York Times’, a vice-presidente Kamala Harris deve vencer no Vermont, Massachusetts, Connecticut, Rhode Island e Maryland, tudo estados do Nordeste do país, uma das regiões mais fortes para o Partido Democrata; já o antigo presidente Donald Trump arrecadará o Kentucky, Indiana, Virgínia Ocidental, Alabama, Tennessee, Mississippi, Carolina do Sul, Oklahoma e Florida.
Confirmando-se estas vitórias previsíveis, Harris garante 35 votos no Colégio Eleitoral e Trump chega a 95.
Paragem obrigatória na Pensilvânia
Leia a análise do Jornal Económico.
O que defende Kamala Harris, candidata democrata?
A candidata democrata, Kamala Harris, promete reduzir preços com proposta controversa e restabelecer direito ao aborto, derrubado com ajuda de Donald Trump.
Leia aqui os pontos essenciais para Harris.
O que defende Donald Trump, candidato republicano?
Urnas abrem nos Estados Unidos
As urnas já abriram nos Estados Unidos e alguns norte-americanos já se deslocaram aos centros de votos.
Os cidadãos dos EUA estão prontos a escolher o presidente para os próximos quatro anos.
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