[weglot_switcher]

“A economia está a arrefecer”, alerta banco central da Alemanha 

O Bundesbank, banco central alemão, considerou esta segunda-feira que a economia da Alemanha está a abrandar após um período de grande prosperidade, mas espera uma estabilização no segundo semestre do ano.
17 Junho 2019, 16h32

O Bundesbank, banco central alemão, considerou esta segunda-feira que a economia da Alemanha está a abrandar após um período de grande prosperidade, mas espera uma estabilização no segundo semestre do ano.

“A economia está a arrefecer atualmente de forma notável após um período de grande prosperidade económica”, afirmou o Bundesbank no seu boletim económico de junho publicado hoje.

O banco central prevê que a economia alemã cresça 0,6% este ano, 1,2% em 2020 e 1,3% em 2021, com uma inflação de 1,4%, de 1,5% e de 1,7%, respetivamente.

Em comparação com as previsões de dezembro, estes números constituem uma forte revisão em baixa para este ano e, em menor medida, para o próximo.

Há seis meses, o Bundesbank tinha antecipado um crescimento de 1,6% para este ano e para o próximo e de 1,5% para 2021, com uma inflação de 1,4% para este ano e de 1,8% para os próximos dois anos.

A queda da indústria, devido a um enfraquecimento das exportações, é o principal motivo da perda de energia da economia alemã.

O Bundesbank prevê que as exportações cresçam de novo com maior vigor na segunda metade do ano, o que poderá beneficiar a produção industrial e espera também que a política financeira tenha nos próximos anos um efeito expansivo.

O excedente orçamental vai baixar significativamente este ano, mas continuará a ficar próximo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), recuando mais nos próximos anos com uma política orçamental mais expansiva.

O Governo alemão também baixou em cinco décimas a previsão de crescimento económico para 2019 fixando-o agora em 0,5%, o que justificou com a incerteza do ‘Brexit’ (saída britânica da União Europeia) e com a tensão comercial internacional. Para 2020, é esperado um crescimento de 1,5%.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.