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A insustentável leveza de Cragg

Porquê furtar parte do título a uma obra do escritor Milan Kundera para este texto?
19 Novembro 2023, 19h00

Porque as criações escultóricas de Tony Cragg respiram leveza, independentemente do peso real dos materiais que utiliza. E se ainda não conhece a sua linguagem escultórica inspirada tanto na natureza como em sistemas industriais, tem agora a oportunidade de se embrenhar nas suas criações. E em dois contextos espaciais: no interior do Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC) e no exterior, mais concretamente na Praça do Município, que acolhe a escultura “Runner”, no Cais Sul e Sueste, palco da escultura “Stack”, e no Terreiro do Paço, que recebe as esculturas “Points of View” e “Integers”.

Escala, materiais, texturas convocam o olhar. Apelam a uma exploração de perto. E também a distanciarmo-nos, lentamente, para apreciar já não os detalhes, mas as formas. Estas peças icónicas do universo craggiano podem ser vistas até final de janeiro, servindo de teaser à exposição patente no MNAC, “Rare Earth”, uma retrospetiva da sua obra e um guião para o visitante, reunindo peças pequenas, grandes e outras ainda maiores, altas, volumosas e de formas angulares, em diversos materiais, como vidro, plástico, madeira e bronze. São 50 peças no total, que ajudam a decifrar um dos escultores contemporâneos mais analíticos, lúdicos, persistentes e inovadores dos últimos 50 anos, abarcando trabalhos realizados entre 1979 e 2023.

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