Aeroporto de Lisboa na lista de aeroportos com melhor desempenho no tratamento de bagagens
A AirHelp, empresa internacional da área da tecnologia de compensação de passageiros aéreos, revelou recentemente os resultados de um relatório sobre a gestão de bagagens, produzido com base em dados da SITA e de outros sites de perda de bagagem.
Em 2023, foram registadas a nível mundial 36,1 milhões de malas perdidas, atrasadas ou danificadas, afetando mais de 5,2 mil milhões de passageiros.
Este número representa um ligeiro aumento em comparação com 2022, quando 26 milhões de malas não chegaram ao seu destino como esperado.
Apesar dos avanços na automatização do manuseamento de bagagens e da introdução de novas tecnologias, o número de incidentes permanece elevado.
A causa mais comum de problemas no ano passado foi o atraso na chegada da bagagem aos aeroportos de destino, com os erros de transferência a serem responsáveis por quase metade dos casos (77%), seguidos por malas danificadas (18%) e perda permanente (5%).
No Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, o relatório destaca que apenas 0,16% das bagagens registadas são perdidas, atrasadas ou danificadas, o que equivale a uma em cada 609 malas. Este é o único aeroporto português incluído no ranking de gestão de bagagens.
No que diz respeito à companhia aérea portuguesa TAP, esta ocupa a 42ª posição na lista das companhias que melhor gerem as bagagens dos seus clientes, com uma em cada 287 malas a sofrer algum incidente (0,35%).
Os direitos dos passageiros em caso de perda, atraso ou dano da bagagem são regidos pela Convenção de Montreal.
De acordo com a regulamentação, os passageiros têm direito a uma indemnização de até 1.385 euros por quebra de bagagem.
Em caso de atraso, a compensação também pode chegar a esse valor, dependendo do número de dias de atraso.
Para bagagem considerada perdida, após 21 dias de atraso, o passageiro pode receber uma indemnização semelhante, com base no valor atual da mala e do seu conteúdo.
A AirHelp recomenda que os passageiros tirem fotografias da mala antes da viagem e que, em caso de incidente, se dirijam ao balcão de Perdidos e Achados para obter um Relatório de Irregularidade de Propriedade (PIR).
Além disso, sugere que os passageiros guardem recibos de compras de substituição, caso a bagagem não chegue em mais de três horas, e que solicitem uma indemnização suplementar se a bagagem for totalmente perdida ou danificada.
