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Agência de inteligência alemã classifica partido AfD como entidade extremista que “ameaça a democracia”

Uma comunicação da agência de inteligência alemã refere que a conceção do AfD baseada na etnia e na ancestralidade que “predominam o partido não é compatível com a ordem democrática livre”. A mesma comunicação acrescenta que o partido “exclui certos grupos populacionais de uma igual participação” na sociedade, sujeitando-os a um “tratamento que viola a constituição” levando a que estas pessoas sejam encaradas como “subordinados”.
2 Maio 2025, 13h12

A agência de inteligência alemã classificou o partido AfD, que foi a segunda força política mais votada nas eleições legislativas de fevereiro, como uma entidade extremista que “ameaça a democracia”.

Esta classificação, de acordo com a Reuters, facilitará as autoridades no usos de métodos secretos para monitorização do AfD, como por exemplo o recrutamento de informadores confidenciais e a interceção de comunicações.
Uma comunicação da agência de inteligência alemã refere que a conceção da força partidária baseada na etnia e na ancestralidade que “predominam o partido não é compatível com a ordem democrática livre”.
A mesma comunicação acrescenta que o partido “exclui certos grupos populacionais de uma igual participação” na sociedade, sujeitando-os a um “tratamento que viola a constituição” levando a que estas pessoas sejam encaradas como “subordinados”.
O mesmo documento da agência de inteligência da Alemanha refere que o AfD “não considera” que os cidadãos alemães que sejam imigrantes, com origem em países predominantemente muçulmanos, sejam membros iguais da população alemã.
A agência de inteligência alemã refere que esta abordagem, da força partidária, levou a que estas pessoas e grupos estejam a ser “difamados e vilipendiados”, gerando “medos irracionais e hostilidade” perante estas pessoas.
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