[weglot_switcher]

Agosto com novos máximos na atividade turística em Portugal

Em números, o sector do alojamento turístico somou 3,5 milhões de hóspedes no mês em análise, uma subida homóloga de 4,8%, detalha o gabinete de estatísticas em nota emitida esta sexta-feira, apontando, ainda, para 10,1 milhões de dormidas, que subiram 1,4% face ao número de dormidas registado em agosto do ano passado.
13 Outubro 2023, 11h55

A atividade turística registou, em agosto, o valor mensal mais elevado de sempre, por força do número de dormidas e preços dos serviços, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em números, o sector do alojamento turístico somou 3,5 milhões de hóspedes no mês em análise, uma subida homóloga de 4,8%, detalha o gabinete de estatísticas em nota emitida esta sexta-feira, apontando, ainda, para 10,1 milhões de dormidas, que subiram 1,4% face ao número de dormidas registado em agosto do ano passado.

Segundo o INE, os proveitos totais ascenderam a 878,3 milhões de euros, um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo mês de 2022, e os proveitos de aposento chegaram aos 709,8 milhões de euros (+11,1%).

“Comparando com agosto de 2019, registaram-se aumentos mais expressivos, 37,6% nos proveitos totais e 39,6% nos relativos a aposento, refletindo também os aumentos dos preços dos serviços prestados”, acrescenta o gabinete de estatísticas no mesmo comunicado.

No que diz respeito ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), o INE dá conta de uma subida homóloga de 6,8% para 108,8 euros, tendo o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) aumentado 8,7% para 147,8 euros.

De acordo com o INE, tanto o RevPAR como o ADR registaram “novos máximos históricos em todas as regiões”. “Em relação a agosto de 2019, registaram-se aumentos de 28,9% e 27,2%, pela mesma ordem. O ADR atingiu o valor mais elevado no Algarve (194,2 euros), seguindo-se a AM Lisboa (157,4 euros) e o Alentejo
(151,8 euros)”, detalha.

Comparando com os dados de agosto de 2019, ano de referência pré-pandemia, “entre os 3 municípios com maior representatividade no total de dormidas, Lisboa
(quota de 14,9%) teve um acréscimo de 4,3%, Albufeira (quota de 11,9%) continuou aquém dos níveis registados em 2019 (-12,3%) e o Porto (quota de 6,5%) registou um crescimento de 29,1%”, complementa o INE no comunicado.

Quanto ao número de dormidas, entre janeiro e agosto deste ano, o INE dá conta de uma subida de “12,0% (+2,4% nos residentes e +16,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 22,3% nos proveitos totais e 23,5% nos relativos a aposento (+38,5% e +41,3%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019)”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.