O secretário de Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, defendeu hoje uma saída diplomática para a crise entre Washington e Pyongyang, num cenário marcado por provocações quase diárias entre Donald Trump e Kim Jong-Un. O chefe do Pentágono aposta numa postura de negociação e a Coreia do Sul também afirmou acreditar que ainda há espaço para a diplomacia no conflito.
“O nosso objetivo é resolver o problema diplomaticamente, e acredito que o presidente Trump tem sido muito claro sobre esta questão”, afirmou Mattis.
Com o aumento da tensão, até a Coreia do Sul, aliada militar dos Estados Unidos e inimiga de Kim Jong-Un, disse que ainda há espaço para a diplomacia. A ministra sul-coreana dos Negócios Estrangeiros, Kang- Kyung-wha, que participou ontem à noite num debate no Centro de Estudos e Estratégias Internacionais, em Washington, disse que é preciso agir “com astúcia e firmeza” para evitar conflitos militares e não “ceder as provocações do governo norte-coreano”.
“Uma nova guerra na região teria consequências devastadoras, não só para a Ásia mas para toda a comunidade internacional”, defendeu Kang. “O que precisamos ter certeza é de que o tempo está acabando para eles e que as sanções devem ser aplicadas de forma unificada”, falou.
A China também emitiu um comunicado a pedir mais uma vez o diálogo entre os EUA e a Coreia do Norte e o fim das provocações.
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