O antigo presidente do governo regional Alberto João Jardim defendeu um cenário de eleições antecipadas, em entrevista à RTP Madeira.
“Se eu defendi no caso de António Costa que tinha de haver eleições, defendo eleições agora. O PSD não pode dar qualquer imagem de ter receio do voto popular”, afirmou Jardim.
O antigo governante também disse que não acredita nas acusações de que é alvo Miguel Albuquerque. “Para mim a amizade é sagrada e leva-me a crer que não acredito em nada do que se passou a não ser quando houver caso julgado e esgotadas todas as hipóteses de recurso inclusivamente para o tribunal europeu”, sublinhou.
Quanto ao pedido de demissão de Albuquerque por parte do CDS, João Jardim frisou que “o próprio Miguel Albuquerque lidou com muita oposição dentro do seu partido pelo facto de ter sido sempre leal à coligação com o CDS”. “Isto não se fazia isto, isto é um beijo de judas”.
Para o antigo líder regional agora “é tempo de fazer uma grande frente entre todas as forças que querem mais autonomia e todos teriam responsabilidade e participação no governo”.
Durante a mesma entrevista, Alberto João Jardim revelou ainda que não tem qualquer receio de ser visado na investigação. “Podem vir à vontade, nunca tive receio nem problemas nenhuns”.
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