Esta estimativa foi publicada ainda antes do colapso da coligação que sustenta o governo alemão e que deve levar a eleições antecipadas, sendo que o chanceler Scholz já admite um voto de confiança mais cedo do que a data inicialmente sugerida, daqui a mais de dois meses.
As propostas de Trump, que passam por impor tarifas aduaneiras a qualquer produto produzido fora do país – o que, claro, inclui a zona euro –, irão prejudicar ambas as economias, agravando a inflação nos EUA e reduzindo a procura por bens europeus. No entanto, os impactos serão assimétricos entre os países europeus, sendo a Alemanha um dos mais prejudicados: o sector automóvel será dos mais visados pelo protecionismo de Trump e os EUA são o principal destino de exportações alemãs.
Segundo a estimativa do Grantham Institute, da London School of Economics (LSE), a zona euro enfrenta uma redução do PIB de 0,11%, mas a Alemanha arrisca ver um impacto de 0,23% – ou seja, ligeiramente mais do que o dobro da média europeia.
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