A Alemanha expulsou um total de 10.800 migrantes ilegais no primeiro semestre, anunciou hoje a ministra da Administração Interna, Nancy Faeser, em conferência de imprensa de apresentação da atividade da Polícia Federal.
De acordo com os dados apresentados em Rostock (leste), desde a chegada ao poder do governo chanceler Scholz as expulsões aumentaram: 15.000 em 2021, 18.000 em 2022 e 21.200 em 2023, atingindo 10.800 nos primeiros seis meses deste ano.
A ministra notou uma “tendência positiva” no balanço da atividade de imigração da Polícia Federal e manifestou-se “firmemente convencida de que, com migrantes criminosos e migrantes que representam um perigo para a segurança, a expulsão é algo que deve ser acelerado”.
Para Faeser, estes números são “um sucesso” que é justificado sobretudo com o trabalho de controlo das fronteiras.
Desde outubro do ano passado e até 15 de dezembro, a Alemanha implementou controlos nas fronteiras com a Suíça, a República Checa e a Polónia.
Esta é uma medida que Faeser gostaria de ver prolongada, uma vez que considerou os controlos como um importante instrumento contra a imigração ilegal e a luta contra o tráfico de seres humanos.
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