A almofada financeira do Estado deverá ser reforçada em cerca de 30% no próximo ano quando comparada com 2023.
Segundo o “Diário de Notícias”, que cita a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), o objetivo das Finanças é subir o valor da almofada para 7,7 mil milhões de euros. Este valor compara com os seis mil milhões de euros estimados para o final deste ano.
Este será o maior aumento desde a pandemia e dos últimos oito anos. Só em 2016 a almofada registou o maior aumento, na ordem dos 55%, tendo passado de uma almofada de 6,6 mil milhões para 10,2 mil milhões. De recordar que em 2020 passou de 6,8 mil milhões para 17 mil milhões devido à pandemia.
A almofada serve para colmatar a incerteza que se vive devido aos conflitos armados, seja na Ucrânia ou em Israel, que têm afetado severamente os mercados. A incerteza, receiam os economias, poderá elevar a inflação e também os juros.
De relembrar que o ministro das Finanças, Fernando Medina, já tinha alertado para uma conjuntura externa preocupante para 2024.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com