Cerca de um milhão de alunos do ensino básico e secundário regressaram esta quarta-feira, 3 de janeiro, às aulas após as férias do Natal, mas muitos continuam sem professor a pelo menos uma disciplina.
Na última semana antes da interrupção, a maior estrutura nacional de professores, a FENPROF fez um levantamento sobre a falta de professores, envolvendo mais de duzentas escolas e agrupamentos. Os resultados serão divulgados esta tarde.
A situação é particularmente crítica nas regiões de Lisboa e do Algarve, devido ao problema da habitação.
Os professores – que viram os portugueses eleger Professor como a palavra do ano 2023 – aguardam o período eleitoral com grande expectativa no que respeita a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço ainda congelado, pois tanto o líder do PSD, Luís Montenegro, como o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disseram já concordar com a recuperação do tempo em falta. Medida partilhada igualmente pelo Bloco de Esquerda, PCP e Livre, que apresentaram, anteriormente, propostas no Parlamento, nesse sentido.
A luta pela contagem integral do tempo de serviço congelado data desde 2018. Dos nove anos, quatro meses e dois dias do tempo total congelado, os docentes viram até agora contabilizados apenas dois anos, nove meses e 18 dias.
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