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“Professor” foi eleita a “Palavra do ano” 2023

A votação decorreu entre 30 de novembro e 31 de dezembro no site da Porto Editora, numa iniciativa em parceria com a Infopedia, que tem lugar há 15 anos. “Professor”, “médico” e “inteligência artificial” ocupam os três primeiros lugares do pódio.
3 Janeiro 2024, 10h03

Se o primeiro lugar do pódio foi ocupado pela palavra “professor”, o segundo e terceiro foram ocupados por “médico” e “inteligência artificial”, com uma diferença de apenas 29 votos.

Num universo de cerca de 90 mil votantes nesta iniciativa anual da Porto Editora, mais de 48% escolheram o vocábulo “professor”, numa alusão às as centenas de protestos que ocorreram por todo o país pela valorização da carreira docente. As palavras “inflação”, “habitação”, “conflitos”, “jornada”, “clima”, “demissão” e “navegadoras” completam a lista dos dez vocábulos a votos.

Os dois vocábulos que completam a primeira metade da classificação são “inflação”, em 4.º lugar, com 7,9%, e “habitação”, em 5.º, com 6,7%. A segunda metade da tabela fica completa com os vocábulos “conflitos” (5,8%), “jornada” (3,5%), “clima” (3,3%), “demissão” (2,8%) e, em último lugar, “Navegadoras”, expressão pela qual ficaram conhecidas as jogadoras da seleção portuguesa de futebol feminino, que recebeu 1,6% dos votos dos cibernautas que participaram nesta iniciativa.

Há 15 anos que a Porto Editora, em parceria com a Infopedia, dinamiza esta votação, com o objetivo de chamar a atenção para “a riqueza da língua portuguesa, cuja criatividade e dinamismo permitem que as palavras ganhem novas dimensões, consoante o tempo e o espaço”.

Neste sentido, foram colocadas a votação dez palavras finalistas que ilustram “a vida coletiva do país ao longo de 2023” e que surgiram a partir das sugestões deixadas no site da “Palavra do Ano”, assim como de sugestões de escolas do país, das pesquisas online nos dicionários da Porto Editora, a par do “acompanhamento da realidade da língua nos meios de comunicação e redes sociais”, refere a Porto Editora em comunicado.

Refira-se que “guerra” foi eleita “Palavra do ano” em 2022, antecedida por “vacina” (2021), “saudade” (2020), “violência doméstica” (2019), “enfermeiro” (2018), “incêndios” (2017), “geringonça” (2016), “refugiado” (2015), “corrupção” (2014), “bombeiro” (2013), “entroikado” (2012), “austeridade” (2011), “vuvuzela” (2010) e “esmiuçar” (2009).

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