[weglot_switcher]

André Ventura acusa esquerda de desviar atenções da insegurança e corrupção

Na sexta-feira vai a debate no Parlamento a lei da interrupção voluntária da gravidez, tema trazido pela esquerda, que na opinião do Chega só o trouxe para “desviar as atenções de outros assuntos”.
9 Janeiro 2025, 13h05

André Ventura, presidente do Chega, considerou esta quinta-feira que “não é o momento nem o tempo” de mexer na atual lei da interrupção da gravidez.

Na próxima sexta-feira vai voltar ao Parlamento o tema da interrupção voluntária da gravidez (IVG), com propostas da esquerda para o alargamento do prazo de acesso, entre outras. A direita já comentou o tema, com o PSD a propor que a bancada vote contra, enquanto o Chega, nas palavras de André Ventura, afirma que “este não é o momento nem tempo de tocar na lei da interrupção da gravidez”.

Em declarações aos jornalistas esta quinta-feira, o líder do partido revelou que “o Chega entende que falta legislação para apoiar as mulheres que querem abortar a que não o façam”. No entanto considera que “é um assunto que a esquerda quer trazer para a discussão no país para desviar as atenções de outros, desviar as atenções da insegurança, da corrupção”.

“O Chega votará contra as propostas colocadas pela esquerda amanhã no Parlamento, garantindo que a legislação permanece igual, mas indo a jogo e indo a debate, apresentando propostas”, garante André Ventura.

Este tema já gerou uma carta aberta que considera importante alterar a lei da IVG, e que conta com a assinatura de mais de 200 personalidades da sociedade. A carta apela a que haja um reforço deste direito, e uma revisão do alargamento do prazo e da “regulamentação do exercício do direito à objeção de consciência por profissionais de saúde.”

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.