André Ventura demonstrou-se “estupefacto” com a queixa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) contra a sua candidatura à Presidência da República. O líder do Chega criticou ainda o papel que a CCPJ tem desempenhado na defesa do jornalismo no país.
Em comunicado, Ventura referiu que o “Chega recebeu com estupefação a notícia da queixa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista contra a candidatura do líder do Chega à Presidência da República”.
Na quinta-feira, CCPJ enviou aos órgãos de soberania um relatório sobre a campanha presidencial de André Ventura (Chega) onde condenou o “clima de ameaças à liberdade de expressão e de informação”
Assim, o presidente do Chega criticou “o envolvimento de uma entidade convidada pelo Governo português, supostamente com o objetivo de acompanhar a campanha”, mas também “o aproveitamento de entidades internacionais, debaixo do chapéu do Governo, com o intuito de atingir o Chega e o seu líder”.
Entre o que André Ventura considerou “mais inacreditável” na queixa da CCPJ, está a ligação da “candidatura de André Ventura ao incitamento ao ódio e à violência, quando foi ele o candidato mais alvo de violência e protestos em toda a campanha”.
Na missiva, Ventura criticou também o papel da CCPJ na defesa do jornalismo no país. “Igualmente surpreendente parece ser a negação do apedrejamento ocorrido em Setúbal, aliás confirmado pela própria polícia – e no qual um repórter de imagem da TVI foi atingido por uma pedra”, afirmou o deputado único do Chega.
“Demonstra que a CCPJ não está a dar nenhum contributo para a defesa do jornalismo em Portugal, estando, isso sim, a ser manietada e conduzida por fins meramente políticos e ideológicos”, defende André Ventura acrescentando a crença de que “a CCPJ quer prejudicar o Chega, nada mais”.
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