André Ventura referiu hoje, na Convenção do Chega, que decorre em Viana do Castelo, que se recandidata à liderança do partido pela “missão de governar Portugal”. E não esconde que acha possível vencer já nas próximas eleições legislativas, por via da “mobilização enorme que vimos tendo e com o crescimento do partido em todas as frentes, em todos os distritos, com resultados que eram impensáveis há quatro ou cinco anos”.
“Não fujo à luta”, declarou André Ventura, pelo “orgulho em tudo o que conseguimos nestes últimos anos”. Lembrou a entrada do partido na Assembleia da República com a eleição dos primeiros deputados “quando muitos auguravam o nosso fim precipitado”. “Tornamo-nos na terceira maior força política deste país a mais audível e a mais dinâmica. Tornamo-nos este ano na força parlamentar que mais trabalho parlamentar fez e mais propostas apresentou ainda que todas chumbadas (ou quase) pelo Partido Socialista”, destacou ainda o líder do Chega.
“Sem que ninguém esperasse, tornamo-nos numa força autárquica relevante e o maior orgulho é o trabalho extraordinário que realizamos nas duas regiões autónomas de Portugal”, assinalou André Ventura.
Salientou, contudo, que “o trabalho não está concluído na dignificação que temos que fazer de Portugal, e uma prova disso são “as nossas forças de segurança”. Hoje continuam em protesto em vários pontos do país “e não pedem nada de extraordinário”. “Pedem a mesma dignidade e não-discriminação do que foi justamente atribuído à Polícia Judiciária”.
Destacou que colocam a vida em perigo “sem apoio e reconhecimento do Estado” e prometeu, por isso, que “nenhuma maioria de direita subsistirá sem que a sua primeira medida seja restabelecer a equiparação de suplementos a todas as forças de segurança em Portugal”, isto sem se esquecer de elogiar também os profissionais das áreas da saúde e da educação.
Para André Ventura a escolha parece óbvia, será entre “o Portugal de 2024” com o Chega e o “Portugal de 74 que é o de Pedro Nuno Santos que quer voltar ao PREC e à ocupação de empresas, às geringonças e aos PCP`s desta vida”.
Só o Chega poderá ser alternativa, segundo André Ventura, “à hipocrisia de Pedro Nuno Santos e de António Costa”. A discussão nas urnas será a dois, de acordo com o líder do partido mais à direita, “ou há o Chega ou voltaremos a ter mais quatro ou oito anos deste tipo de governação”.
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