Hoje, dia 19 de julho, será anunciado o vencedor da 4.ª edição do Prémio Gulbenkian para Humanidade, que celebra a ação climática à escala global, numa cerimónia que se realiza a partir das 18h30 na Fundação Gulbenkian, em Lisboa.
A cerimónia contará com intervenções do Presidente da República, do Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, e do vencedor da 4ª edição do Prémio Gulbenkian para a Humanidade – que será anunciado pela presidente do Júri, a antiga chanceler alemã Angela Merkel. O concerto final da 4.ª edição será interpretado pela Orquestra Gulbenkian, acompanhada pelo pianista Mário Laginha, sob a direção do Maestro José Eduardo Gomes.
No valor de um milhão de euros, o Prémio Gulbenkian para Humanidade distingue contribuições notáveis para a ação climática e para soluções climáticas que inspiram esperança. Conta uma história de possibilidades – mostra-nos que podemos construir um futuro melhor e mais sustentável.
Os critérios ponderados pelo Júri para selecionar as nomeações assentam em quatro eixos: Inovação, com vista a demostrar potencial para uma mudança transformadora a longo prazo; Impacto, no sentido de demonstrar benefícios para o ambiente e sociedade; ser escalável com potencial para impacto a longo prazo; Inspiração, i.e. capacidade de servir de modelo e/ou capacidade de mostrar liderança ativa ou de inspirar outros; e relevância da nomeação, tendo em consideração a contribuição que dará para enfrentar temas e desafios prementes da atualidade.
Atribuído pela primeira vez em 2020, o Prémio distingue pessoas e organizações que lideram os esforços da sociedade para enfrentar o maior desafio da humanidade: as alterações climáticas. Na primeira edição, foi distinguida a ativista sueca Greta Thunberg, e, no ano seguinte, o prémio foi entregue à “Global Covenant of Mayors for Climate & Energy“, uma aliança constituída por mais de 10.600 cidades e governos locais de 140 países.
Na terceira edição, em 2022, foram selecionadas duas entidades – IPBES e IPCC – de entre 116 nomeações de 41 nacionalidades, provenientes dos cinco continentes. Objetivo? Reconhecer o mérito do trabalho desenvolvido por estas duas organizações intergovernamentais que produzem conhecimento científico, alertam a sociedade e contribuem para que os decisores tomem medidas mais fundamentadas no combate às alterações climáticas e à perda de biodiversidade.
Acima de tudo, este “é um Prémio para a Humanidade, centrado nas pessoas, e que celebra o engenho humano no desenvolvimento de novas soluções para as alterações climáticas”, como sublinha a Fundação Calouste Gulbenkian no seu site, e que visa reforçar o compromisso da instituição para com a urgência da ação climática.
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