Os investidores estrangeiros devem criar uma estratégia de negócios e aproveitar as oportunidades que Angola oferece”. O repto foi deixado por Diogo Caldas, CEO da Refriango, empresa líder do sector de bebidas em Angola, no painel subordinado à experiência dos grupos empresariais no país (moderado por Nilza Rodrigues, diretora da Forbes Portugal e Forbes África Lusófona), no âmbito da conferência “Doing Business Angola”. Este painel contou ainda com a participação de Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés e de José Carlos Pinto Nogueira, CFO da Mota-Engil. Apesar destes três intervenientes reconhecerem ainda constrangimentos neste mercado, estes responsáveis deram ênfase ao enorme potencial que o país oferece. “A oportunidade está lá, o resto é trabalho”, enalteceu o CFO da Mota-Engil.
“Executar e agir”
Para o CEO da Refriango, Angola “é um país de oportunidades para os mais atentos. É preciso estar atento para executar e reagir”. Explicou este responsável que “aquilo que a Refriango faz é trabalhar para os angolanos” e para isso “adaptamo-nos à cultura local”. Diogo Caldas garante que os investimentos noutras áreas têm sido rentáveis. “A nossa confiança em investirmos em Angola continua, independente da situação que o país vive”, assegura. A partir de Angola, a Refriango já exporta para seis países africanos como São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Congo Brazaville e Namíbia. “A ideia é ter um centro de produção em Angola para exportar para mais países africanos. Nos últimos anos, investimos no nosso polo industrial, que é um dos maiores de África”, afirmou. A empresa conta atualmente com sete mil trabalhadores em diferentes unidades de negócio e a evolução tem ido no sentido de apostar em quadros locais.
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